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EUA reconhecem opositor de Maduro como Presidente da Venezuela

19 nov, 2024 - 21:46 • Lusa, com redação

"O povo venezuelano pronunciou-se de forma contundente em 28 de julho e escolheu Edmundo González como Presidente eleito", afirma o o secretário de Estado norte-americano.

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Os Estados Unidos reconheceram esta terça-feira como Presidente eleito da Venezuela, pela primeira vez, Edmundo González Urrutia, que reclama vitória sobre Nicolás Maduro nas eleições de julho.

"O povo venezuelano pronunciou-se de forma contundente em 28 de julho e escolheu Edmundo González como Presidente eleito. A democracia exige respeito pela vontade dos eleitores", disse o secretário de Estado, Antony Blinken, nas redes sociais.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela atribuiu a vitória ao Presidente Nicolás Maduro, mas a oposição denunciou fraude massiva e contestou os resultados com base em cópias das atas eleitorais.

O Parlamento português chumbou, a 18 de outubro, um projeto de resolução da Iniciativa Liberal para o reconhecimento de Edmundo González como vencedor das eleições presidenciais venezuelanas, com os votos contra de PSD, PS, BE, PCP e Livre.

Dias antes, Edmundo González foi recebido pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, na residência oficial, no Palácio de S. Bento. O Governo português também ainda não reconheceu a vitória do candidato da oposição venezuelana.

Nas redes sociais, Edmundo González divulgou uma foto do momento em que subiu as escadarias de S. Bento e foi recebido pelo primeiro-ministro português.

Na legenda, o autoproclamado presidente eleito da Venezuela — agora exilado em Espanha — escreveu que "teve uma agenda muito produtiva em Portugal", e que além de ter reunido com Montenegro, também conversou "longamente" com Paulo Rangel. Alegadamente, estes ter-lhe-ão reafirmado o "compromisso com a pluralidade, os direitos humanos e o respeito pela vontade do povo venezuelano".

Numa resolução de 19 de setembro, o Parlamento Europeu reconheceu Edmundo González Urrutia "como o presidente legítimo, eleito democraticamente da Venezuela" e exortou a União Europeia (UE) e os seus Estados‑Membros "a envidarem todos os esforços para garantir" que ele "possa assumir funções" a 10 de janeiro de 2025, "em conformidade com a Constituição venezuelana".

[em atualização]

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