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NATO avisa que Rússia está a apoiar programa nuclear da Coreia do Norte

04 dez, 2024 - 14:51

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O secretário-geral da NATO avançou esta quarta-feira que a Rússia está a apoiar o programa nuclear norte-coreano, enquanto Pyongyang está a ajudar Moscovo com militares no conflito na Ucrânia, alertando que até os Estados Unidos estão ameaçados com tal cenário.

"A guerra ilegal na Ucrânia ameaça-nos a todos. (...) Estes últimos desenvolvimentos podem destabilizar a península coreana e até ameaçar os Estados Unidos da América", disse Mark Rutte, em conferência de imprensa no final de uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, Bélgica.

O ex-primeiro-ministro dos Países Baixos acrescentou que há evidências de um "alinhamento cada vez maior" entre a Rússia, China, Coreia do Norte e Irão, nomeadamente ao nível do conflito na Ucrânia, e que parte desse alinhamento passa pelo apoio do Kremlin (presidência russa) ao programa nuclear norte-coreano.

A "moeda de troca" deste apoio russo são os soldados norte-coreanos enviados para a Rússia, nomeadamente para a região fronteiriça de Kursk, onde as forças ucranianas ocupam algumas zonas.

As declarações de Rutte, na terça-feira e esta quarta-feira após uma reunião dos chefes da diplomacia da Aliança Atlântica, estão a ser interpretadas como um esforço da NATO de tentar convencer o Presidente eleito dos Estados Unidos da América, o republicano Donald Trump, da necessidade de continuar a apoiar a Ucrânia.

Crítico da NATO, nomeadamente daquilo que considera ser um peso desigual de Washington em comparação com os outros países do bloco político-militar, Trump também já expressou reservas em relação ao apoio prestado à Ucrânia.

Durante a campanha eleitoral para as presidenciais norte-americanas, o antigo presidente norte-americano (2017-2021), que em janeiro vai voltar à Casa Branca, prometeu acabar com a guerra na Ucrânia "em 24 horas", mas não disse como tencionava atingir esse objetivo.

Também é conhecida a proximidade entre Donald Trump e o Presidente russo, Vladimir Putin.

A Coreia do Norte enviou entre 10.000 e 12.000 soldados para a Rússia, para ajudar Moscovo na sua guerra contra a Ucrânia, passo que foi classificado pelo Ocidente como uma "grande escalada" do conflito.

A China, por seu lado, é acusada de ajudar Moscovo a contornar as sanções ocidentais e é suspeita de enviar 'drones' para a Rússia.

O Irão também é acusado de fornecer 'drones' e mísseis às forças russas.

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  • Aí está o perigo
    04 dez, 2024 Mundo 15:24
    Os 10 000 mercenários Norte-Coreanos que o Querido Líder mandou para a Rússia, têm de ser pagos de alguma forma. E as armas nucleares são inofensivas... Se manuseadas por Países que sabem que se as usarem, o outro lado arrasa.os completamente com iguais armas. A Rússia e os EUA estão entre estes Países e é por isso que apesar das opiniões a tentar propagar medos, de Viriato Sorumenho-Marques, MST, Raquel Varela e outros, as pessoas sabem que essa guerra nuclear nunca acontecerá. A Coreia do Norte? Aí, tenho as minhas dúvidas, principalmente se o badocha escapa ao controle do Kremlin.

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