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EUA

Alexandria Ocasio-Cortez quer ser principal democrata na comissão de investigação do Congresso

06 dez, 2024 - 19:46 • João Pedro Quesado

O Partido Republicano manteve o controlo da Câmara dos Representantes nas eleições de 5 de novembro, com uma margem curta de dois lugares face aos 218 necessários para a maioria.

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A congressista democrata Alexandria Ocasio-Cortez anunciou, esta sexta-feira, a candidatura à liderança dos democratas na Comissão de Supervisão e Responsabilidade da Câmara de Representantes do Congresso dos Estados Unidos da América. A comissão é o principal braço de investigação do ramo legislativo.

Ocasio-Cortez manifesta, assim, o desejo de assumir a liderança do Partido Democrata na oposição ao segundo mandato de Donald Trump.

"A responsabilidade de liderar os democratas na Comissão de Supervisão da Câmara dos Representantes durante o segundo mandato de Donald Trump é profunda e consequente", disse a congressista de 35 anos numa carta divulgada esta sexta-feira pelo "Politico".

"Devemos fazer tudo o que podemos, agora, para marcar um futuro diferente para o povo americano", afirma Ocasio-Cortez, cuja intenção é esse futuro "inspirar-nos a rejeitar a divisão, corrupção e autoritarismo através de um exemplo de um governo que trabalha para as pessoas e é feito pelas pessoas".

Alexandria Ocasio-Cortez, conhecida como "AOC", é o principal elemento de um conjunto de políticos democratas progressistas eleitos pela primeira vez nas eleições intercalares de 2018 - as primeiras após a primeira eleição de Donald Trump para a Casa Branca. Esse grupo é conhecido como "The Squad" (O Esquadrão, em português).

O Partido Republicano manteve o controlo da Câmara dos Representantes nas eleições de 5 de novembro, com uma margem curta de dois lugares face aos 218 necessários para a maioria - e apenas cinco lugares de vantagem para os democratas.

Caso o Partido Democrata recupere o controlo da Câmara nas eleições intercalares de 3 de novembro de 2026, Ocasio-Cortez poderia assumir a liderança da Comissão de Supervisão e Responsabilidade, ganhando o poder de emitir intimações e investigar a administração Trump.

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