08 dez, 2024 - 20:48 • Olímpia Mairos , com Lusa
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu este domingo que a Europa vai ajudar na reconstrução da Síria.
Na rede social X, Ursula von der Leyen escreveu que “a cruel ditadura de Assad colapsou”, assegurando que a Europa está preparada para ajudar a Síria no processo de reconstrução do Estado.
“Esta mudança histórica na região oferece oportunidades, mas não está isenta de riscos”, escreveu von der Leyen, acrescentando que “a Europa está pronta a apoiar a salvaguarda da unidade nacional e a reconstrução de um Estado sírio que proteja todas as minorias", garantiu.
Segundo a presidente da Comissão Europeia, a Europa está a colaborar com os líderes europeus e regionais e a monitorizar os desenvolvimentos.
Já a chefe da diplomacia europeia Kaja Kallas classificou o fim do regime de Assad como um “desenvolvimento positivo há muito aguardado”, assinalando que mostra também a fraqueza da Rússia e do Irão, apoiantes de Assad.
Para Kaja Kallas a prioridade europeia é garantir a segurança na região e para isso promete trabalhar “com todos os parceiros construtivos, na Síria e na região”.
Por sua vez, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, sublinhou que este é um “período crítico para a região e para os milhões de sírios que desejam um futuro livre, estável e seguro”.
“O que acontecer nas próximas horas e dias é importante”, escreveu na rede X, defendendo que “é o diálogo, a unidade, o respeito pelos direitos fundamentais e o direito internacional que devem caracterizar os próximos passos”.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou que o fim da “ditadura de Assad” é uma “nova oportunidade de liberdade e de paz para o povo sírio”.
“A ditadura de Assad causou imenso sofrimento. Com seu fim, surge uma nova oportunidade de liberdade e paz para todo o povo sírio”, considerou Costa numa mensagem na rede social X.
O Presidente do Conselho Europeu
acrescentou que o regime na Síria “também é crucial para a estabilidade mais
ampla da região”, garantindo ainda que a União Europeia “está pronta para
trabalhar com o povo sírio por um futuro melhor”.