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Pelo menos 25 mortos em ataques israelitas na faixa de Gaza

08 dez, 2024 - 19:41 • Lusa

Desde o início da guerra, há mais de um ano, 44.708 pessoas foram mortas e mais de 106.000 ficaram feridas no enclave devastado, segundo as autoridades sanitárias.

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Pelo menos 25 pessoas, incluindo crianças e mulheres, foram mortos este domingo em ataques israelitas contra a cidade de Gaza e o centro do enclave, informou o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas.

Pelo menos dez pessoas foram mortas nos bombardeamentos que visaram um grupo de cidadãos na Rua Omar Al Mukhtar, perto da área do parque municipal da cidade de Gaza, segundo a agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.

Onze outras pessoas foram mortas depois de os bombardeamentos israelitas terem atingido uma casa de família atrás do cemitério no campo de al-Bureij, no centro da Faixa de Gaza.

No extremo sul do enclave, em Rafah, o exército israelita lançou outro bombardeamento contra um grupo de cidadãos reunidos no norte da cidade, matando cinco pessoas, prossegue a Wafa.

Além disso, pelo menos cinco pessoas foram mortas esta manhã num outro ataque israelita a uma tenda para pessoas deslocadas na cidade de Deir al-Balah, no sudeste da Faixa, segundo a agência palestiniana.

Desde o início da guerra, há mais de um ano, 44.708 pessoas foram mortas e mais de 106.000 ficaram feridas no enclave devastado, segundo as autoridades sanitárias.

As tropas israelitas prosseguem a sua ofensiva no norte do enclave, já duramente atingido, afirmando que desmantelaram recentemente dezenas de túneis "armadilhados" na zona de Jabalia.

"As tropas descobriram e destruíram uma rota de túneis subterrâneos com centenas de metros de comprimento, a partir dos quais os terroristas do Hamas atacavam as nossas tropas", justificou um comunicado militar israelita.

Os ataques israelitas contra os principais hospitais do norte da Faixa, nomeadamente Kamal Adwan, têm sido uma constante desde que as tropas retomaram a ofensiva na zona há mais de dois meses, deixando mais de 3.000 mortos e desaparecidos na região, neste período, contabilizou a mesma fonte.

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