18 dez, 2024 - 07:07 • Daniela Espírito Santo com Reuters
A Rússia assegura ter detido um cidadão do Uzbequistão, autor confesso da explosão que matou, esta terça-feira, o general Igor Kirillov, em Moscovo.
Kirillov era líder das tropas de proteção nuclear, biológica e química da Rússia e foi morto à porta de um prédio na capital russa graças a uma bomba escondida numa trotinete. O ataque foi reivindicado pela Ucrânia, que o tinha acusado, horas antes, de ter utilizado armas químicas contra tropas ucranianas.
De acordo com informações do comité de investigação da Rússia, citadas pela agência Reuters, o suspeito confirmou ser o autor do crime. Diz ter recebido o engenho explosivo improvisado para o ataque quando chegou a Moscovo. Segundo o suspeito, foi também colocada uma câmara de videovigilância num carro alugado e colocado nas proximidades. Foi esta câmara que foi utilizada para detonar remotamente o engenho pelos organizadores do homicídio, que, segundo o suspeito, se encontram sediados na cidade ucraniana de Dnipro.
Em troca do seu papel no homicídio, garante o suspeito, foi-lhe prometida residência num país europeu e cem mil dólares (cerca de 95 mil euros).