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Montenegro exige "respeito" a Putin após ataque a embaixada portuguesa em Kiev

20 dez, 2024 - 13:50 • Lusa

Primeiro-ministro condena ataque com "impacto intolerável" sobre as instalações diplomáticas portuguesas.

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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, exigiu esta sexta-feira o "estrito respeito" pelo direito internacional, agradecendo a solidariedade europeia depois do ataque russo a Kiev, Ucrânia, que teve "um impacto intolerável" sobre as instalações diplomáticas portuguesas.

"Diante de mais um horrível ataque da Rússia sobre Kiev, agora com um impacto intolerável sobre instalações diplomáticas portuguesas, agradeço a solidariedade europeia da Presidente da Comissão [Ursula von der Leyen] e da Alta Representante [Kaja Kallas]", afirmou Luís Montenegro.

Portugal "exige o estrito respeito pelo direito internacional", acrescentou o primeiro-ministro, numa publicação na rede social X.

Seis missões diplomáticas, entre elas a de Portugal, foram danificadas pelos ataques russos que atingiram hoje de manhã um bairro nobre do centro de Kiev, afirmaram diplomatas ucranianos.

Além da de Portugal, foram atingidas as missões diplomáticas da Albânia, Argentina, Autoridade Palestiniana, Macedónia do Norte e do Montenegro, divulgou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano numa mensagem.

A maioria destas missões está localizada no mesmo edifício.

Portugal, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a alta-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, condenaram já os bombardeamentos russos.

O executivo português condenou de maneira "veemente os ataques desta madrugada", que "causaram danos materiais em diversas missões diplomáticas, incluindo a chancelaria da embaixada de Portugal", dá conta um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O Palácio das Necessidades acrescentou que um representante da Federação Russa "foi já chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para que seja apresentado um protesto formal junto" de Moscovo.

O chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Rangel, indicou que não há registo de feridos na equipa da embaixada portuguesa em Kiev.

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