23 dez, 2024 - 15:22 • Redação com Reuters
Luigi Mangione, suspeito de matar a tiro o executivo de seguros de saúde Brian Thompson numa rua de Manhattan, declarou-se inocente na segunda-feira das acusações de homicídio no estado de Nova Iorque que o classificam como terrorista.
"Ele está a ser tratado como uma espécie de espetáculo humano. Ele não é um símbolo. É alguém a quem deve ser concedido o direito a um julgamento justo", refere.
Mangione foi detido num McDonald's na Pensilvânia, cinco dias depois de ter alegadamente assassinado o CEO da UnitedHealthCare, à porta de um hotel em Manhattan. Desde então tornou-se uma espécie de herói popular celebrado nas ruas e na Internet por quem critica os elevados custos dos cuidados de saúde nos EUA.
Esta segunda-feira, à porta do tribunal, um grupo de manifestantes demonstrou o seu apoio a Mangione, tido por muitos na Internet como um justiceiro contra as empresas de saúde a operar no mercado norte-americano. O grupo fazia eco das palavras encontradas nos cartuchos das balas encontradas pela polícia no local do crime: negar, defender, destituir - algumas das tácticas usadas pelas seguradoras para evitarem o pagamento de indemnizações.