27 dez, 2024 - 07:40 • João Malheiro
O presidente interino da Coreia do Sul, Han Duck-soo, que substituiu o já deposto Yoon Suk-yeol, foi também destituído pelo Parlamento, por se recusar a abrir uma investigação ao anterior chefe de Estado que tentou reforçar o seu poder através de uma declaração de lei marcial.
A decisão foi aprovada, esta sexta-feira, por uma maioria de 192 deputados, em 300, no Parlamento sul-coreano.
Agora, será Choi Sang-mok, atual ministro das Finanças, a assumir o cargo de Presidente interino.
O Partido Democrático (PD), da oposição, tinha dado até esta quinta-feira a Han para promulgar duas leis destinadas a criar comissões especiais de inquérito independentes.
Uma comissão iria investigar a imposição por parte de Yoon da lei marcial, a 3 de dezembro, e o envio do exército para tentar impedir o parlamento de suspender este medida, enquanto a outra iria investigar acusações de corrupção contra a mulher, Kim Keon-hee.
Mas, durante uma reunião do conselho de ministros, Han anunciou que se recusava a aceder ao pedido da oposição, acreditando que tais leis deveriam ser objeto de um consenso entre partidos.