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Investigadores pedem mandado de captura para presidente deposto na Coreia do Sul

30 dez, 2024 - 08:46 • Lusa

Destituído pelo Parlamento em 14 de dezembro, Yoon Suk-yeol está atualmente suspenso enquanto se aguarda a decisão do Tribunal Constitucional sobre a validação da decisão dos deputados, estando proibido de sair do país.

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Investigadores sul-coreanos anunciaram esta segunda-feira ter pedido à Justiça a emissão de um mandado de captura contra o Presidente deposto Yoon Suk-yeol pela imposição da lei marcial, mergulhando o país numa crise política.

As autoridades responsáveis pela investigação apresentaram o pedido a um tribunal de Seul, de acordo com um comunicado.

Isto porque Yoon, que enfrenta um processo de destituição, se recusou a comparecer para ser interrogado pela terceira vez no domingo.

Destituído pelo Parlamento em 14 de dezembro, Yoon Suk-yeol está atualmente suspenso enquanto se aguarda a decisão do Tribunal Constitucional sobre a validação da decisão dos deputados, estando proibido de sair do país.

O dirigente está a ser investigado por rebelião, um crime punível com a morte, por ter imposto lei marcial em 3 de dezembro e enviado o exército para o parlamento, antes de recuar algumas horas mais tarde sob pressão dos deputados e da população que saiu à rua para se manifestar.

De acordo com 'media' locais, Yoon, de 64 anos, recusa-se igualmente a receber as convocatórias enviadas pelo Tribunal Constitucional, que realizou uma primeira audiência sobre o caso na sexta-feira.

O Tribunal tem seis meses para confirmar ou anular a destituição de Yoon. Se optar pela primeira hipótese, terão de se realizar eleições presidenciais no prazo de dois meses.

No plano político, o presidente interino em funções desde meados de dezembro, o primeiro-ministro Han Duck-soo, foi igualmente destituído na sexta-feira, depois de os deputados o terem acusado de tentar obstruir a investigação sobre o consideraram uma tentativa de golpe de Estado de Yoon.

O novo chefe de Estado interino, o ministro das Finanças Choi Sang-mok, prometeu "pôr fim à crise governamental" sem precedentes na quarta maior economia da Ásia.

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