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Segurança

EUA sancionam entidade russa e uma iraniana acusadas de interferir nas eleições

31 dez, 2024 - 18:55 • Lusa

No caso da Rússia, o alvo das sanções é uma organização que pertence ao serviço de inteligência, o Centro para o Conhecimento Geopolítico, assim como o seu diretor.

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Os Estados Unidos aplicaram esta terça-feira uma série de sanções contra uma entidade russa e outra iraniana que Washington acusa de tentarem influenciar as eleições presidenciais americanas.

As sanções aplicadas pelo Departamento do Tesouro norte-americano (o equivalente ao Ministério das Finanças) no caso iraniano centram-se no Centro de Design e Produção Cognitiva, que os Estados Unidos alegam estar ligado aos Guardas da Revolução do Irão, acusados de ter encetado várias operações com o intuito de reforçar as tensões sociopolíticas na América, antes das eleições de 05 de novembro.

Já no caso da Rússia, o alvo das sanções é uma organização que pertence ao serviço de inteligência, o Centro para o Conhecimento Geopolítico, assim como o seu diretor, Valery Korovin.

"Os governos da Rússia e do Irão visaram o nosso processo eleitoral e instituições, num esforço de dividir o povo americano através de campanhas direcionadas de desinformação", afirmou o sub-secretário de Estado para o Terrorismo, Bradley Smith.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos anunciaram sanções contra a juíza Olesya Mendeleeva, pelo seu papel "na detenção arbitrária" de Alexei Gorinov, ex-vereador de Moscovo e opositor do regime liderado por Vladimir Putin.

Em novembro, Gorinov foi condenado a mais três anos de prisão, quando já cumpre uma pena de sete anos de prisão, depois de ter denunciado a invasão militar em curso na Ucrânia, durante um conselho municipal, em 2022.

As sanções anunciadas envolvem o congelamento de todos os bens detidos direta ou indiretamente pelas pessoas e entidades visadas.

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