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CEO da Jeju Air proibido de sair da Coreia do Sul

02 jan, 2025 - 10:33 • Jaime Dantas

O responsável da empresa pode ser acusado de homicídio por negligência, um crime punível com pena de prisão até cinco anos ou uma multa até 20 milhões de won (13 176 euros).

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As autoridades sul-coreanas baniram o Chefe Executivo da Jeju Air de abandonar o país, a propósito da investigação que decorre nesta altura à empresa, que operava o voo que entrou em rota de colisão no Aeroporto Internacional de Muan, vitimando 179 pessoas.

A proibição, que também foi imposta a outro responsável da companhia aérea, deve-se ao facto de serem "testemunhas-chave que poderão ser acusadas de causar mortes por negligência", disse fonte do ministério dos transportes.

O crime é punível com uma pena de prisão até cinco anos ou uma multa até 20 milhões de won (13 176 euros).

Recorde-se que do acidente só sobreviveram dois membros da tripulação, que foram imediatamente resgatados da cauda da aeronave. Continuam os dois hospitalizados, estando um deles em estado grave.

A conversão dos dados do gravador de voz da cabine em ficheiros áudio, que poderiam fornecer informações cruciais sobre os últimos minutos do voo, foi concluída na quinta-feira, disse Joo Jong-wan, o vice-ministro dos Transportes para a aviação civil, numa conferência de imprensa.

Ainda não se conhece causa que da colisão fatal.

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