29 jul, 2024 - 08:00
A abertura dos Jogos Olímpicos de Paris foi lamentável.
A deliberada ofensa à figura de Jesus, a partir da última Ceia, é tudo menos um ato inclusivo.
Não se defendem os direitos de ninguém provocando e ofendendo os direitos de muitos outros.
Incluindo o direito de ter fé, qualquer que ela seja.
Incluindo a liberdade religiosa, para todos os crentes e em todas as sociedades.
A intolerância religiosa é inimiga da liberdade.
A arrogância e sobranceria intelectual de quem alegadamente decidiu, em Paris, defender a comunidade LGBT com ofensas claras aos cristãos, não deixa também de ser um sinónimo de cobardia.
O que se diria se os alvos da coreografia de Paris fossem islâmicos? judaicos? ou ofendessem quaisquer outras confissões religiosas?
Não têm os cristãos os mesmíssimos direitos de todas as outras pessoas, crentes ou não crentes?
Instrumentalizar o desporto para impor a ideologia do género - ou qualquer outra - é uma grosseira manipulação.
Manipulação contrária também ao espírito das olimpíadas, que podia contribuir para agregar um mundo globalmente dividido.
As imagens iniciais dos Jogos Olímpicos de Paris contrastam em absoluto com a abertura e acolhimento do Papa Francisco, em Lisboa, precisamente há um ano, nas Jornadas Mundiais da Juventude.
Ao contrário do Papa, Paris decidiu dividir. Em vez de unir. O que faz toda a diferença.