Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Grupo de trabalho analisa alterações para fechar lei das barrigas de aluguer

18 jun, 2014 - 07:47 • Susana Madureira Martins

Desde Janeiro de 2012 que a questão está a ser estudada pelos grupos parlamentares. A complexidade da matéria e os sucessivos pedidos de pareceres atrasaram o processo.

A+ / A-

O grupo de trabalho que está a preparar legislação sobre a gestação de substituição, conhecidas por barrigas de aluguer, deve reunir-se esta quarta-feira pela última vez para analisar duas propostas de alteração.

Em cima da mesa estão duas propostas de alteração: uma apresentada pelo PSD que fixa a moldura penal em caso de infracção, prevendo, por exemplo, uma pena de prisão até dois anos para quem celebrar contratos de gestação de substituição que envolvam dinheiro; a outra do PS sobre direitos e deveres das partes.
O texto segue depois para a comissão parlamentar de saúde, que deverá reunir-se esta quinta-feira para tratar apenas e só desta matéria. Aí será feita uma votação na especialidade, que confirmará todas as decisões do grupo de trabalho.
Depois o texto fica pronto para ser votado em plenário em votação final global. O CDS já prometeu votar contra e permanece uma incógnita sobre qual poderá ser o desfecho da votação. No PSD, por exemplo, não está afastada a hipótese de o tema provocar divisões na própria bancada na hora de votar.
Desde Janeiro de 2012 que a questão está a ser estudada pelos grupos parlamentares. A complexidade da matéria e os sucessivos pedidos de pareceres têm sido dados como justificação para o arrastar de todo o processo legislativo.
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+