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Precários Inflexíveis: um em cada dois estagiários tem de ser contratado

21 mai, 2015 - 11:55

Associação elaborou um conjunto de propostas para combater o desemprego e a precariedade.

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A Associação Precários Inflexíveis apresentou esta quinta-feira um conjunto de 43 medidas de combate ao desemprego e precariedade, trabalho que resulta de "vários meses" de "debate interno e externo" e que será apresentado nos próximos tempos a partidos e entidades.

"Vamos levá-lo [o documento] e pedir reuniões a todas as candidaturas às legislativas e discutiremos com outros movimentos sociais, sindicatos, na procura de uma resposta positiva, pela positiva, no reforço do trabalho, contra o desemprego e também a nível de Segurança Social", defendeu João Camargo, porta-voz da associação.

As medidas cobrem "várias facetas da precariedade e desemprego", disse à agência Lusa.

No que refere aos recibos verdes, os Precários Inflexíveis reclamam um "novo regime que tenha descontos no tempo certo, com base no valor real dos rendimentos e que a Segurança Social seja, de facto, uma coisa benéfica" para quem passa recibos verdes.

É também proposta a proibição de entidades e organismos públicos recrutarem pessoal através de empresas de trabalho temporário e é pedida a "contratação obrigatória" de um em cada dois estagiários.

O documento apresentado avança, diz a associação, com "propostas concretas para um combate imprescindível do futuro, contra a precariedade e o desemprego, para melhorar a vida de milhões de pessoas nesta situação", um total, dizem, de 55% da população activa de Portugal.

Comentários
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  • Pinto
    23 ago, 2016 Custoias 02:10
    A lógica dos políticos a mando do grande capital é facilitar o despedimento e trabalho precário. Um jovem que queira constituir família e comprar uma casa se estiver a recibos verdes e com contratos precários, que faz? Que merda de sociedade é que o grande capital de braço dado com os políticos estão a fazer? A honra e a honestidade fazem parte do passado. Uma empresa que não admite pessoas para além dos 25 anos de idade tem gente a trabalhar com 45 e 50 anos de idade nas suas empresas só que pertencem a empresas de serviços temporários, estas estão em permanência e os ditos escravos embora temporários trabalham anos seguidos nas mesmas funções e nessas empresas que limitam a idade e cujo estado está sempre a ajudar com subsídios. estas empresas ainda têm a lata de inflacionarem despesas para não pagarem ao fisco....é assim que o tecido empresarial funciona. Outros estão sempre a abrir empresas e a fecharem mesmo com os mesmos funcionários, servindo estas manobras para nunca darem lucros.

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