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Criança de oito anos morre afogada na Marina de Oeiras

13 jul, 2015 - 18:18

Causas da morte são ainda desconhecidas. Polícia Marítima está a investigar o caso. Autarquia lamenta.

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Uma criança de oito anos morreu esta segunda-feira afogada em Oeiras, Lisboa, após a prática de uma actividade náutica, desconhecendo-se ainda as causas, disse à Lusa um inspector da Polícia Marítima de Lisboa.

Segundo a mesma fonte, a incidente ocorreu cerca das 15h45 na Marina de Oeiras, depois de a criança ter participado numa actividade náutica.

"O menino estava inserido noutro grupo de crianças que teriam estado, minutos antes, numa actividade de vela promovida pela Câmara de Oeiras. Quando pararam para uma pequena refeição é que deram pela falta da criança", contou.

Efectuadas as buscas, a criança foi encontrada no fundo do mar já sem vida, acrescentou.

De acordo com o inspector, as causas da morte são ainda desconhecidas, estando já a Polícia Marítima a realizar uma investigação ouvindo testemunhas e recolhendo provas.

"O caso será depois apresentado ao Ministério Público", concluiu o responsável.


Câmara "para já" assume as responsabilidades
O presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, disse aos jornalistas que também a autarquia está empenhada em perceber as causas do incidente e, para já, "assume a responsabilidade".

"Mas o que queremos mesmo saber é a causa deste incidente, o que é que se passou", afirmou.

O autarca sublinhou ainda que, "em mais de 20 anos de atividades da autarquia, nunca tinha acontecido esta fatalidade".

As atividades da câmara vão manter-se e os monitores envolvidos no caso desta segunda-feira estão a ter acompanhamento psicológico, bem como a família do menino que morreu.

"Chocada e triste"
Algumas horas antes, a empresa municipal "Oeiras Viva" lamentava profundamente, em comunicado, o acidente que tirou a vida a David.

A edilidade aguarda "uma explicação para o sucedido", mas na decalaração enviada às redações diz estar solidária "com a família" e disponível para prestar "todo o apoio que estiver ao alcance".

A Câmara de Oeiras garante que a actividade em que o menor esteve envolvido "é enquadrada por pessoas experimentadas". "Os monitores são pessoas adultas, com vasta experiência nesta área", sublinha a autarquia.

E termina o comunicado a dizer: "Estamos todos profundamente tristes e chocados com o sucedido".

[notícia actualizada às 21h10 com mais informação, e novamente actualizada às 22h43 com declarações do presidente da Aurarquia, Paulo Vistas]

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