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​Plataforma de Apoio aos Refugiados ganha espaço em Lisboa para os voluntários

14 set, 2015 - 15:02 • Cristina Nascimento

O local, cedido pela Câmara de Lisboa, situa-se no Bairro do Rego. Plataforma já tem cinco mil voluntários inscritos.

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A Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) tem a partir de agora um espaço em Lisboa para os voluntários que querem ajudar os refugiados poderem trabalhar. O espaço, localizado no Bairro do Rego, foi cedido pela Câmara de Lisboa.

Na cerimónia de entrega das chaves do espaço, Rui Marques, director da PAR (plataforma da qual faz parte a Renascença), considerou que medidas como está são “sinais muito importantes”, lembrando o difícil momento que a Europa atravessa.

“Estamos num momento crítico, num momento de definição de identidade e de que civilização queremos ser. Se perante um ISIS [Estado Islâmico] que mata, queremos ser uma Europa que deixa morrer ou uma Europa que salva. Se somos ou não fiéis à nossa matriz civilizacional de berço dos direitos humanos, de promoção do diálogo, da capacidade de conviver a partir das nossas diferenças e fazer da Europa uma realidade cada vez mais forte e que faça sentido”, afirmou Rui Marques.

Rui Marques revelou ainda que a PAR já conta com mais de cinco mil voluntários inscritos e lembrou que a ideia-chave desta organização é distribuir os refugiados para onde mais facilmente se possam integrar e não promover “um grande centro de acolhimento de refugiados” em Lisboa ou no Porto.

Já o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, lembrou que a cedência deste espaço pretende ser “um sinal político muito claro”: “É dever da Europa, é dever de Portugal e é nosso dever parar esta catástrofe humanitária que está hoje às portas da Europa."

Para o autarca, "é essencial salvar vidas humanas e recuperar a dignidade destas pessoas".

É também crucial "ajudá-los [aos refugiados], no limite das nossas possibilidades, à integração normal e à recuperação das suas vidas", salientou Fernando Medina.

Comentários
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  • Margarida Giraldes
    18 nov, 2015 20:48
    Gostava de saber como contactar telefonicamente ou de outra forma a PAR
  • Claudino Rosa Soares
    23 set, 2015 Maceira 00:24
    01-08-15 Uma Opinião Fez este ano quarenta anos que me vi obrigado a deixar Angola. Infelizmente, isso me trouxe após vinte e três anos de permanência, todo o tipo de incompreensões. Há uma coisa que me faz quase chorar! É em Agosto quando da chegada a Portugal de milhares de trabalhadores da Diáspora, a maneira como são recebidos com grande deferência o que, está na linha do povo português prestando-lhe essas homenagens com grande deferência. O paradoxo impõe-se em oposição com a receção que foi prestada aos trabalhadores da mesma Diáspora só que aqueles por virem de um império em queda foram estigmatizados. E até hoje nunca foram reabilitados, nem ressarcidos. Falando por mim: porque me fizeste isto meu Portugal Nos primeiros tempos durante o PREC foi a animosidade dos concidadãos, em simultâneo a boicotagem da entrada nos empregos de quem vinha chegando! Dois me surripiaram no ramo cervejeiro. Quando cheguei diz-me a funcionária que me recenseou? O senhor já escolheu Hotel? Hotel! Tenho dois filhos pequeninos e a senhora fala-me em Hotel está a gozar com a minha cara ou quê. Paguem-me um bilhete para sair daqui pois se tenho que enfrentar o touro da vida que seja já amanhã. E pagaram mesmo! Mas a partir daqui fiquei só, enfrentando a vida tenazmente e, na clandestinidade. E passaram quarenta anos! Vivo desde esse tempo num misto de liberdade e escravidão Conheci todos os governos de Portugal pós Democracia e por incrível que pareça nenhum tentou sequer resolver problema de tal magnitude! Mas aqui: refiro-me evidentemente aos trabalhadores da Diáspora do Império, já que os funcionários públicos já cá chegavam com o papel da reforma! Nenhum se queixou. O mesmo país situações idênticas! Soluções diferentes! Eu cheguei com dois filhos de tenra idade fui de imediato jogado para o esgoto da História! As TVs os Jornais deslumbrados com a sua democracia mergulharam-nos num silencio tenebroso. Duas irmãs casadas com funcionários públicos de média escala dizia-me uma delas? Claudino tenho muita pena de ti; mas para a tua irmã, abençoada descolonização! Olha irmão! O Abílio ganha mais que lá, resido na capital e deixei de andar com a barraca às costas como os ciganos, Ele era sondador de águas da Geologia e Minas: a tua irmã agora é uma senhora! É curioso que agora a única coisa que reivindico a Portugal é que me ajude a repor essa pequena casa em Portugal. É por isto que hei-de reivindicar sempre esse bem que deixei num dos bairros pobres de Luanda. E se Deus existe Portugal bem precisa da ajuda dele para repor essa legalidade que lhes foi surripiada. Sem mais Atenciosamente Claudino Rosa Soares 01-08-15 Uma Opinião Fez este ano quarenta anos que me vi obrigado a deixar Angola. Infelizmente, isso me trouxe após vinte e três anos de permanência, todo o tipo de incompreensões. Há uma coisa que me faz quase chorar! É em Agosto quando da chegada a Portugal de milhares de trabalhadores da Diáspora, a maneira como são recebidos com grande deferência o que, está na linha do povo português prestando-lhe essas homenagens com grande deferência. O paradoxo impõe-se em oposição com a receção que foi prestada aos trabalhadores da mesma Diáspora só que aqueles por virem de um império em queda foram estigmatizados. E até hoje nunca foram reabilitados, nem ressarcidos. Falando por mim: porque me fizeste isto meu Portugal Nos primeiros tempos durante o PREC foi a animosidade dos concidadãos, em simultâneo a boicotagem da entrada nos empregos de quem vinha chegando! Dois me surripiaram no ramo cervejeiro. Quando cheguei diz-me a funcionária que me recenseou? O senhor já escolheu Hotel? Hotel! Tenho dois filhos pequeninos e a senhora fala-me em Hotel está a gozar com a minha cara ou quê. Paguem-me um bilhete para sair daqui pois se tenho que enfrentar o touro da vida que seja já amanhã. E pagaram mesmo! Mas a partir daqui fiquei só, enfrentando a vida tenazmente e, na clandestinidade. E passaram quarenta anos! Vivo desde esse tempo num misto de liberdade e escravidão Conheci todos os governos de Portugal pós Democracia e por incrível que pareça nenhum tentou sequer resolver problema de tal magnitude! Mas aqui: refiro-me evidentemente aos trabalhadores da Diáspora do Império, já que os funcionários públicos já cá chegavam com o papel da reforma! Nenhum se queixou. O mesmo país situações idênticas! Soluções diferentes! Eu cheguei com dois filhos de tenra idade fui de imediato jogado para o esgoto da História! As TVs os Jornais deslumbrados com a sua democracia mergulharam-nos num silencio tenebroso. Duas irmãs casadas com funcionários públicos de média escala dizia-me uma delas? Claudino tenho muita pena de ti; mas para a tua irmã, abençoada descolonização! Olha irmão! O Abílio ganha mais que lá, resido na capital e deixei de andar com a barraca às costas como os ciganos, Ele era sondador de águas da Geologia e Minas: a tua irmã agora é uma senhora! É curioso que agora a única coisa que reivindico a Portugal é que me ajude a repor essa pequena casa em Portugal. É por isto que hei-de reivindicar sempre esse bem que deixei num dos bairros pobres de Luanda. E se Deus existe Portugal bem precisa da ajuda dele para repor essa legalidade que lhes foi surripiada. Sem mais Atenciosamente Claudino Rosa Soares
  • Claudino Rosa Soares
    23 set, 2015 Maceira 00:17
    Opinião II 12-09-15 Sinto-me triste como português quando ouço debates em que se fala muito sobre a vaga de pessoas que está a inundar a Europa. Aumentando-lhe os problemas que já por cá há em abundancia. Há comentadores que até gostam de comparar o que aconteceu em 1975 com os portugueses do Império dando a entender que os integraram todos e como tal também é possível integrar estes. Àqueles integraram-nos pelo silencio que sobre eles se abateu há quarenta anos a estes não os vão integrar dado o êxodo estar apenas n início e quanto mais vantagens lhe derem mais atraírão a Africa inteira irá correr para esta latitude. como há dias no pros e contras aonde é que eles vão buscar a comparação. Eles chegam e só querem ir para os países ricos, Alemanha Áustria Suécia e outros países Nórdicos de preferência. Alguns até dizem que querem ir para Oxford para acabar os cursos. Eu, e aqui refiro-me a mim mesmo, quando cheguei minha mulher não me conheceu, tal era o estado de desnutrição mas, outras tragédias me esperavam. O povo português estava acirrado contra os que chegavam tive alguns problemas dessa índole. E o pior as comissões de trabalhadores vetavam a entrada de retornados nas empresas. E os holofotes das Televisões dos jornais todos eles nunca apontaram para nós como o fazem agora. Em relação a estes qua chegam obrigados a deixar as terras deles que estão a ferro e fogo, Claro que devem ser ajudados mas devem fazer o mesmo aos portugueses que há quarenta anos aqui chegaram em condições mais deploráveis. Refiro-me aos trabalhadores da Diáspora do Império. Nunca é tarde para reparar o mal feito. Eu! A única coisa que ainda reivindico é uma casa pequena que lá deixei num dos bairros pobres de Luanda. Aqui pode ser uma de madeira dessas que se fabricam em Portugal. Já que eu com um pequeníssimo pé de meia compraria o terreno para a implantar.
  • ana cristina marinho
    21 set, 2015 miratejo 18:22
    gostaria de saber a maneira mais eficaz de me inscrever como voluntária para a plataforma,se tenho de o fazer pessoalmente ou posso fazer via informática,se possivel gostaria de falar com alguem responsável para expor algumas questões práticas relativamente ao alojamento dessas pessoas. obrigado pela atenção dispensada,juntos faremos a diferença
  • constança rebelo de andrade
    21 set, 2015 lisboa 16:52
    , estou preocupada especialmente com as crianças, se eu puder ajudar contem comigo ,
  • Maria João Nascimento
    19 set, 2015 Almada 21:41
    Se eu puder ajudar contem comigo . Somos humanos, somos todos iguais. Preocupam-me especialmente as crianças.
  • Isabel Noronha Pacheco
    17 set, 2015 Amadora 19:03
    Quero muito ajudar e sei que vou conseguir mobilizar amigos para esta causa que tanto me toca. Com 3 anos cheguei a Lisboa, refugiada de Goa, com a roupa do corpo. Por favor digam-me como posso ajudar. Obrigada! Isabel
  • helena
    16 set, 2015 Samora Correia 21:23
    Quero ajudar: Tenho condições para receber crianças.caso possa ser util contactem-me
  • domingos dias
    16 set, 2015 almada 19:13
    era boa ideia fazerem o levantamento dos sem-abrigo que existem em lisboa, ou esses tem estatuto de cães vadios?
  • Belmira Pereira
    15 set, 2015 Almada 23:49
    Gostaria muito de ser voluntária. Como posso e onde dirigir-me.

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