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Ano lectivo “normal”. Ministro “não merece qualquer aplauso, é a sua obrigação”

15 set, 2015 - 11:35 • Cristina Branco

Aulas arrancam esta terça-feira, em algumas escolas.Na maioria, o ano começa a 21, último dia do prazo. Associação de directores de escolas diz que o ano está a iniciar-se com normalidade e com a maior parte dos professores colocados.

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“Não há memória de um arranque de ano lectivo normal nos últimos anos. Este é o exemplo do que devia acontecer sempre”. A declaração é feita à Renascença pelo vice-presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, no primeiro dia do calendário para o regresso às aulas.

O limite para o regresso ás aulas é o dia 21, data escolhida pela maioria dos estabelecimentos de ensino do país, mas, em algumas escolas, o ano lectivo arranca esta terça-feira.

"Quase todos os professores estão colocados. Os únicos que estão em falta são um número residual e são os professores de substituição, que vêm substituir temporariamente colegas que estão doentes ou com licenças”, explica o responsável, sublinhando que esses casos estarão também resolvidos em breve.

“O que está a acontecer este ano é a prova de que é possível existir normalidade no início das aulas e o Ministério da Educação não merece qualquer tipo de aplauso, porque esta é a sua obrigação”, afirma o vice-presidente da ANDAEP. Este ano, reforça, “as coisas foram organizadas a tempo e horas”.

Filinto Lima reafirma a crítica ao adiamento, este ano, do calendário escolar, decidido por Nuno Crato, defendendo que esta terça-feira, dia 15, devia ser o último dia para as escolas começarem as aulas e não o primeiro. “Não se percebe. Dia 21 de Setembro é Outono, os miúdos já deviam estar em aulas há algum tempo”.

O responsável da ANDAEP justifica que a maioria das escolas optou por começar as aulas no último dia do prazo definido por temer que se registassem problemas, à semelhança do que aconteceu no ano passado.

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  • JOKAS
    15 set, 2015 Lisboa 13:35
    O Mario Nogueira que não trabalha há mais de 30 anos como professor nunca se apercebeu que há 10, 15, 20, anos havia professores a serem colocados no final do 1º período que, por vezes, tinham horário zero pq as escolas não faziam correctamente a requisição de horários. Hoje, não são precisos os professores que ele quer pq há menos crianças. O chefe da FENPROF sabe isto muito bem. É obrigação do Ministério ter as coisas em ordem, É. Mas também é obrigação de sindicalistas como ele e outros, que conseguem estar sempre em todo o lado sem nós sabermos quem lhes paga o ordenado, serem correctos, bem informados e bem educados.

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