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Conta aberta para ajudar refugiados no Médio Oriente

21 set, 2015 - 07:22 • Liliana Monteiro

A campanha decorre no âmbito do programa "PAR - Linha da Frente", do qual a Renascença é parceiro.

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A Plataforma de Apoio aos Refugiados lança, esta segunda-feira, uma operação de recolha de donativos para ajudar refugiados no Médio Oriente. A campanha decorre no âmbito do programa "PAR - Linha da Frente", do qual a Renascença é parceira.

Para receber as contribuições, foi criada uma conta no banco Montepio, que vai estar aberta até Dezembro. Os donativos vão ajudar ao trabalho desenvolvido no terreno pela Cáritas Médio Oriente e pelo Serviço Jesuíta aos Refugiados.

Os portugueses são assim chamados a apoiar projectos na Síria, Jordânia, Turquia e no Líbano, ajudando a dar aos refugiados uma melhor qualidade de vida e os bens tão necessários a adultos e crianças que há muito abandonaram as suas casas.

O director do Serviço Jesuíta aos Refugiados (SJR), André Costa Jorge, sublinha a importância da contribuição ser feita em dinheiro e não em bens: "Nós não vamos enviar materiais para esses países. Primeiro, porque é mais barato e mais fácil serem as equipas que estão no terreno a identificar quais são as necessidades reais; segundo, porque o custo do transporte de materiais da Europa para esses países ficaria mais caro do que colocar as verbas à disposição das equipas, que podem usar estes fundos para resolverem situações onde é mais necessário."

Projectos como, por exemplo, "garantir a escolaridade das crianças e dar apoio psicológico, social e medicamentoso às famílias" estarão na primeira linha de destino dos fundos.

A todos os que ajudarem esta causa fica a garantia de que o dinheiro será entregue em boas mãos. "Conhecemos todos os projectos que estão a ser implementados. As verbas destinam-se a acções que estão a ser desenvolvidas pelo Serviço Jesuíta aos Refugiados no terreno", sublinha o director do SJR.

Na recente entrevista exclusiva do Papa à Renascença, Francisco referiu-se a esta iniciativa de apoio aos refugiados, da qual a Renascença é parceira, com um elogio. "Felicito-vos e agradeço-vos pelo que estão a fazer e dou-vos um conselho: no dia do Juízo Final, já sabemos sobre o que vamos ser julgados, está escrito no capítulo 25 de São Mateus. Quando Jesus vos disser 'estive com fome, deste-me de comer?' e vocês vão dizer 'Sim'... “E quando estive sem refúgio, como refugiado, ajudaste-me?”, “Sim”. Pois, felicito-vos: vão passar no exame!”

Para ajudar, nesta acção de recolha de donativos destinada aos refugiados do Médio Oriente, basta fazer uma transferência, ou depósito, na conta com o NIB 0036 0000 99105913826 45. Nos sites do SJR ou no da PAR, está disponível informação detalhada sobre a campanha.

Comentários
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  • 21 dez, 2015 19:25
    Acho que os responsáveis dos meios de comunicação , principalmente da televisão deviam passar mais programas sobre a tragédia humanitária dos refugiados, mostrar os campos enormes de refugiados, porque infelismente, há muita gente ignorante neste país, que até pensa que eles veêm para o nosso país simplesmente á procura de trabalho, ignorando que isto é um caso de vida ou morte, estas pessoas já passaram pelos horrores da guerra, talvez até já perdido familiares, e arriscaram a vida para chegar aqui, e as populações não estão informadas o suficiente para a tolerância destas pessoas? há os parvos e aqueles que só sabem olhar para o próprio umbigo, que acham que primeiro tem que se ajudar a miséria em Portugal, sim há miséria ,mas ninguem está a morrer á fome,e teêm um tecto...
  • joao rocha
    23 set, 2015 albufeira 16:57
    Quando se diz,e vê na TV.que 70% porcento dos refugiados são homens .onde estão as mulheres e criancas?ficaram a lutar contra o estado islâmico?
  • ADISAN
    21 set, 2015 Mealhada 20:26
    Felicito-vos pela iniciativa. Vou colaborar também e faço votos para que tenham grande sucesso
  • Jose Fonseca
    21 set, 2015 Maia 10:55
    Quando dizem que apenas querem dinheiro fico com um "pé atrás". Como é que garantem que não existem "Margaridas Martins" a "mamar" à custa de papalvos. Seria preferível não haver intermediários para se ter a certeza que a ajuda é mesmo entregue. Podem fornecer o IBAN da organização.
  • Antonio
    21 set, 2015 Lisboa 09:50
    gostaria de saber se existe alguma plataforma de apoio aos que vivem na rua e aos que passam dificuldades em Portugal Acho bem que se ajude quem precisa mas em primeiro lugar os que se encontram em Portugal
  • mario
    21 set, 2015 lisboa 08:36
    sou contra a estes peditórios quando temos tanta gente a passar muito mal em Portugal como e possível ajudar os outros toda esta gente nasceu numa guerra e se tiverem que a fazer não tem problemas em fazer são pessoas suicidas vivem o mal para eles so conta o deus deles mandem esta gente para o pais deles .

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