30 set, 2015 - 08:42 • Celso Paiva Sol
O balanço da época de incêndios de 2015 é marcado pelo número 60 mil - o triplo da que ardeu em 2014. O número de fogos duplicou, passando a marca dos 15 mil.
Olhando para os valores médios dos últimos 10 anos, os resultados são favoráveis. A área ardida em 2015 está 37% abaixo da média e o número de ocorrência é inferior em 12% inferior.
No balanço do ano, há o registo da morte de um bombeiro e de mais de uma centena de bombeiros feridos.
No plano da investigação criminal, a Polícia Judiciária deteve, até ao momento, 52 alegados incendiários, um dos números mais elevados dos últimos anos.
A época mais crítica de incêndios termina esta quarta-feira com 10.614 ocorrências.
Os dados registados durante a fase "Charlie" - de 1 de Julho até 30 de Setembro - foram obtidos pelo somatório das ocorrências registadas nos meses de Julho, Agosto e Setembro (até dia 29), disponíveis na página da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) na internet.
Durante esta fase estiveram operacionais 2.234 equipas das diferentes forças envolvidas, 9.721 operacionais e 2.050 veículos, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da GNR, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF). Foram definidos 49 meios aéreos, mas a fase crítica de fogos arrancou com 45, uma vez que o dispositivo não contava com os quatro helicópteros Kamov da frota do Estado que estavam inoperacionais.