Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Quercus contra construção de parque eólico no Douro

15 out, 2015 - 01:34

A obra seria construída em zona protegida, lembra a organização ambientalista.

A+ / A-

A Quercus fez uma queixa de Portugal à UNESCO. Em causa o projecto do Parque Eólico de Torre de Moncorvo, que será construído na Zona Especial de Protecção do Alto Douro Vinhateiro.

O presidente da Quercus, João Branco, fala de efeitos negativos numa paisagem classificada como Património Mundial.

“Nós consideramos que este parque eólico na zona de protecção na área de património mundial, uma zona classificada embora com um grau de protecção menor, vem alterar de modo muito significativo a paisagem da zona do Douro, que é a principal riqueza da região a par do vinho”, disse.

A Quercus lembra ainda o impacto que o projecto eólico poderá ter no turismo da região do Douro Vinhateiro.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Alexandre Sottomayor
    15 out, 2015 Moreira da Maia 12:30
    Concordo com o Engº João Branco, que tem demonstrado ser assertivo e ponderado na abordagem das questões ambientais, sem qq tipo de "cegueira fundamentalista ecologista". Não creio que a necessidade de diminuir a dependência das energias fósseis e poluentes justifique o impacto ambiental / cultural negativo que estas torres significariam naquele local; para não falar do impacto económico negativo sobre a atividade turística, cada vez mais importante no Douro. Quer-me parecer que mesmo o saldo puramente económico - abstraindo da questão ambiental / cultural), acabará por ser negativo. Isto, para não falar de que o investimento neste tipo de produção de energia limpa (é-o, de facto), tem revelado ser muito pouco eficiente do ponto de vista económico, com um retorno a muito longo prazo.

Destaques V+