Cavaco Silva reúne-se com Passos Coelho na segunda-feira

17 out, 2015 - 15:03

Encontro marcado para as 11h30, um dia antes do Presidente começar a receber os partidos políticos que elegeram deputados nas legislativas de 4 de Outubro.

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O Presidente da República reúne-se na segunda-feira com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, a quem incumbiu de desenvolver diligências para constituir uma solução governativa, anunciou este sábado a Presidência.

De acordo com a agenda de Cavaco Silva, este encontro com Passos Coelho está marcado para as 11h30. Acontece um dia antes de o chefe de Estado começar a receber os partidos políticos que elegeram deputados nas legislativas de 4 de Outubro.

Dois depois das eleições, Cavaco Silva recebeu em Belém o líder do PSD e, após o encontro, anunciou que tinha encarregado Passos Coelho de desenvolver diligências para avaliar as possibilidades da constituição de uma "solução governativa que assegure a estabilidade política e a governabilidade do país".

"Tendo em conta os resultados das eleições para a Assembleia da República, em que nenhuma força política obteve uma maioria de mandatos no parlamento, encarreguei o doutor Pedro Passos Coelho de desenvolver diligências com vista a avaliar as possibilidades de constituir uma solução governativa que assegure a estabilidade política e a governabilidade do país", afirmou na ocasião o chefe de Estado.

Na comunicação de 6 de Outubro, Cavaco Silva reiterou também que não se substituirá aos partidos no processo de formação do Governo, mas sublinhou que este "é o tempo do compromisso", em que a cultura da negociação deverá estar sempre presente.

A Constituição da República prevê que o primeiro-ministro é "nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais".

Nas eleições legislativas de 4 de Outubro, a coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) perdeu a maioria absoluta e obteve 107 mandatos (89 do PSD e 18 do CDS-PP). O PS elegeu 86 deputados, o BE 19, a CDU 17 (dois do PEV e 15 do PCP) e o PAN elegeu um deputado.

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Comentários

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Observador
18 out, 2015 Fnc 17:35
Não é uma questão difícil, os eleitores votaram para eleger um parlamento. Levando em linha de conta que o mais alto magistrado da Nação tem referido a necessidade de estabilidade, de um governo maioritário, então com toda a naturalidade e traduzindo esse seu pensamento, sendo coerente e consequente, terá de chamar a governar quem tem a maioria e esta na novel AR é de esquerda! Qual é a dificuldade? O contrário disto aí sim, seria arranjar dificuldade onde não existe!
Claro!
18 out, 2015 st 13:25
e evidente que o padrinho da famiglia, "vai pôr a mão por baixo do borracho"...Mesmo que ele seja um grande incompetente, um falso coodenador de ministros, (como denunciou Vitor Gaspar na sua carta de demissão, lembram-se?), mesmo que não tenha conseguido apresentar uma solução estável, por ser um absolutista primário que só sabe (des)governar com o poder todo, mesmo com tudo isto, Cavaco, entre a apresentação, pelas forças em maioria no Parlamento, de um acordo para um governo mais estável, irá optar pelo lado do seu "afilhado", partidário! Vamos ver! Cavaco terá a sua última oportunidade para ficar na História, com um mínimo de dignidade constitucional, (foi eleito pela Constituição e para fazê-la cumprir), resta saber se bem ou mal...
O Incumbido
18 out, 2015 lis 03:34
moço de fretes na segunda feira apresenta-se sem ter cumprido a tarefa para que foi incumbido! Tudo por incapacidade e irresponsabilidade!...E foi este alegado primeiro-ministro que tivemos durante 4 anos a (des)governar-nos!
Que falta de modos..
17 out, 2015 Lx 21:22
Não posso deixar de comentar o que para mim foi um lamentável comportamento da Dra. Assunção Cristas, no jornal das 20h da TVI, este Sábado. A sua postura, de uma total indelicadeza e falta de boas maneiras, na entrevista que lhe estava a ser feita, foi de bradar aos céus. Manifestou total desrespeito pela jornalista que tinha á frente, que nem a deixava falar. Apesar do tom de voz inadequadamente elevado, confesso que não ouvi metade do que a senhora ministra disse. A minha estupefação pelo descontrolo nervoso da senhora era tal, que fiquei presa ao televisor de queixo caído...e a pensar "isto nem na praça mais típica". Que falta de modos, que nem a Judite de Sousa a conseguiu controlar para se fazer ouvir. E é este tipo de gente que temos/tivemos a governar-nos.