Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Defesa de Sócrates recebe cópia dos autos, mas diz que faltam 80 páginas

19 out, 2015 - 16:07

Ex-primeiro-ministro já pode consultar o processo, mas diz que faltam ainda páginas.

A+ / A-

A defesa de José Sócrates recebeu esta segunda-feira ao início da tarde, os autos da investigação da “Operação Marquês”, mas queixa-se da falta de 80 páginas, disse aos jornalistas Pedro Delille.

O advogado Pedro Delille falava aos jornalistas à saída do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DIAP), em Lisboa, depois de, na manhã desta segunda-feira, João Araújo, outro dos advogados de José Sócrates, não ter conseguido obter cópia dos autos, devido a atrasos na digitalização dos documentos.

Pedro Delille adiantou ter já entregado um requerimento a solicitar ao Ministério Público que fundamente os motivos pelos quais estão em falta as 80 páginas que não foram disponibilizadas no CD com o processo principal entregue esta segunda-feira à defesa do ex-primeiro-ministro socialista.

A quebra do segredo de justiça interno do inquérito da “Operação Marquês” foi determinada por um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), de 24 de Setembro, que declarou ainda inválidos os actos praticados no processo depois de 15 de Abril.

José Sócrates foi libertado dia 16 de Outubro, estando proibido de se ausentar de Portugal e de contactar com outros arguidos do processo da "Operação Marquês" e administradores, gerentes ou outros colaboradores de sociedades da esfera jurídica do arguido Carlos Santos Silva, do Grupo Vale do Lobo, Lena ou Caixa Geral de Depósitos (CGD).

O ex-primeiro-ministro foi detido a 21 de Novembro de 2014, no aeroporto de Lisboa, indiciado pelos crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para acto ilícito e esteve preso preventivamente no Estabelecimento Prisional de Évora mais de nove meses, tendo esta medida de coação sido alterada para prisão domiciliária, com vigilância policial, a 4 de Setembro.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+