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Portugal vai receber refugiados mas ainda não sabe quando. “É lamentável”

05 nov, 2015 - 07:53

Plataforma de Apoio aos Refugiados critica a incapacidade dos “Estados-membros e das instituições europeias para, sequer, conseguir resolver o elementar”.

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Mais de um mês depois da definição de quotas para a distribuição de refugiados dentro da União Europeia, ainda não há uma data prevista para a chegada a Portugal.

“Continuamos na expectativa de indicação formal e fidedigna de data exacta. É lamentável este atraso. Os refugiados já deveriam ter chegado a Portugal, porque a decisão do Conselho Europeu está tomada há mais de um mês, e é lamentável que os Estados-membros e as instituições europeias não estejam sequer a conseguir resolver o elementar que é cumprir esta decisão e acolher nos vários países estes 160 mil refugiados”, critica Rui Marques, da Plataforma de Apoio a Refugiados (PAR).

Em entrevista à Renascença, o responsável lamenta a falta de vontade política e manifesta desejo de que os refugiados cheguem até ao final do mês.

“Certamente que há um prazo comum [para a chegada dos refugiados]”, mas “falta vontade política de alguns Estados-membros na resposta a este desafio. Creio que a Europa está a dar um péssimo exemplo e mostra uma incapacidade de acção que é lamentável.

Na quarta-feira, a presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR), Teresa Tito de Morais, também considerou inadmissível que as organizações nacionais estejam há dois meses à espera dos refugiados.

A decisão de Portugal acolher cerca de 4.500 pessoas ao abrigo do Programa de Relocalização de Refugiados na União Europeia foi avançada em Setembro, tendo as organizações envolvidas criado um plano de acolhimento, mas continuam ser saber a data da chegada do primeiro grupo.

Em Outubro, atravessaram o Mediterrâneo para a Europa mais de 218 mil pessoas, o que representa um recorde mensal e quase o mesmo número de travessias registado em todo o ano passado, segundo a ONU.

Esta quinta-feira, a Plataforma de Apoio aos Refugiados vai divulgar o montante obtido para apoiar o acolhimento de quem foge da guerra. O valor será canalizado para o apoio aos refugiados – mais de um milhão – estacionados no Líbano.

Comentários
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  • Mgil
    05 nov, 2015 Setubal 11:26
    Vai ser bonito vai...!!!! Vão ao hospital e não querem ser atendidos por médicas.. (Vejam artigo de médica Checa do Hospital de Munique, circula na NET) sobre o caos a que o hospital de Munique chegou....deixam os filhos por lá abandonados quando se revoltam e a policia passou a ter uma constante presença nos Hospitais..... , na farmácia não querem pagar os medicamentos,.. Acho que primeiro que tudo deviam receber um curso intensivo de como se integrarem e comportarem na sociedade Europeia sendo necessário para isso abdicarem de fundamentalismo religioso.. assinarem um código de ética e só depois serão recebidos .....só assim esta Europa os poderá receber com a dignidade que merece qualquer ser humano. MGIL
  • olhinhos
    05 nov, 2015 Lisboa 11:11
    PORQUE É QUE OS PAÍSES ÁRABES RICOS NÃO AJUDAM OS INVASORES COM AS CRIANÇAS AO COLO COMO ESCUDO HUMANO???? SERÁ?PORQUE O PLANO KALERGI APOIADO BELO DURÃO BARROSO NO CLUBE BILDERBERG TENTA DESTRUIR OS NACIONALISMOS EUROPEUS A CAMINHO DA TAL CHAMADA GLOBALIZAÇÃO????
  • Ninguém pode ficar..
    05 nov, 2015 Lx 10:12
    Ninguém pode ficar indiferente ao sofrimento de quem foge á guerra, com crianças ao colo e ás costas. As diferenças culturais e religiosas é o que menos conta, quando se luta pela sobrevivência. Medo devem ter estas pessoas em fuga, não sabendo o que as espera num país estranho, com uma cultura estranha, uma religião diferente, longe da família e dos amigos e de tudo o que conheceram até á data...e sem nenhum dinheiro no bolso, sem nada a que se possam agarrar, a não ser á boa vontade de estranhos. O medo dos Europeus em virem a ser atacados por terroristas "misturados", é quase surreal. Os terroristas chegam onde querem, têm dinheiro á disposição para fazer o que quiserem, até ter documentação falsa para poderem viajar á vontade. Não precisam de subterfúgios. O que os tem travado, têm sido as forças policiais e de defesa contra o terrorismo, fortes e atentas sempre. Estas pessoas que se metem em barcos de borracha, sobrelotados, com os seus bebés pequeninos, para ficarem á deriva no meio do mar, até que alguém os vá salvar, não são com certeza terroristas. Nem vêm para impor seja o que for. Vão ficar gratos, isso sim, como já se passou na Suécia. É uma crise humanitária á nossa porta. Já se Portugal tem condições para os acolher, pois duvido! Com tanta miséria que há cá dentro, tanta fome, tantas pessoas sem casa e sem condições dignas de vida...milhares de pessoas sem médico de família; crianças dependentes da escola para comer...mas alguma coisa tem que ser feita.
  • Joao
    05 nov, 2015 Lisboa 09:57
    Cuidem mas é dos nossos velhinhos que tanto tentaram empurrar o País a andar para a frente (o que infelizmente não aconteceu pela data de corruptos governativos), deem ajudas às pessoas que tentam viver com 450 euros por mes.. Deem médico às pessoas que todos os meses dão 11% do seu salario à segurança social... Ajudem os pais a suportar o estudo dos filhos.. Depois de toda esta justiça estar cumprida, então pensem em trazer os refugiados. porque estes senhores vão ser os proximos ciganos. que todos os meses vão levantar o seu rendimento de inserção social montados num mercedes.
  • Silvino Dias Ruivo
    05 nov, 2015 Lisboa 09:09
    Sabe porque é que os membros da UE estão com dificuldades? É porque os seus governos começam a sentir, de facto, o mal estar dos povos europeus perante uma invasão que promete um horizonte de choques culturais e a submissão da civilização judeo-cristã - não estou a falar de religião(ões) - ao islamismo. Quantos estados islâmicos subscreveram a Declaração Universal dos Direitos Humanos, um pilar fundamental da civilização ocidental? Pouco mais de zero!
  • ivo
    05 nov, 2015 cascais 09:08
    Lamentável é ter 800 sem abrigo na rua. Lamentável é ter sem abrigo EX COMBATENTES Lamentável é ter milhares de famílias sem médico de família. Lámentável é milhares de idosos terem de pagar taxas moderadoras nos serviços e nas urgencias. Lamentável é não ter vergonha de se por em bicos dos pés para a fotografia. Lamentável são os nossos muitos lamentos.
  • envergonhado
    05 nov, 2015 Lisboa 09:04
    O PLANO KALERGI ESTÁ EM MARCHA! É PRIORIDADE ISLAMIZAE O PAÍS E DESPRESAR 400 MIL SEM ABRIGO, MEIO MILHÃO DE DESEMPREGADOS, DAR MÉDICOS DE FAMILIAS AOS INVASORES E OS PORTUGUESES NEM SABEM O QUE É ISSO. MAIO MILHÃO DE JOVENS QUE TIVERAM DE ABANDONAR O PAÍS. É UMA VERGONHA ESTA POLITICADA OLHAR PAPA FORA E ESQUECER QUEM SOFRE NO SEU PAÍS. ENVERGONHA-ME SER PORTUGUES E VER QUE NINGUÉM FAZ NADA DEIXA-SE ISLAMIZAR DE SORRISO NOS LÁBIOS, ESTAMOS A DEIXAR UMA BELA HGERANÇA ÀS GERAÇÕES VINDOURAS, E VAI SR SER MAIS UM ROMBO NA SEGURANÇA SOCIAL!
  • Jose Seco
    05 nov, 2015 Lisboa 08:59
    Os interessados em receberem refugiados recebem dinheiro por isso? Portugal não acolhe sequer os seus mas vai acolher os de fora! Completamente bizarro!

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