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SEF já deu resposta positiva a cinco processos de refugiados

27 nov, 2015 - 19:48

Ainda não há datas certas nem se sabe exactamente quantas pessoas farão parte do primeiro grupo.

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As autoridades gregas e italianas começaram a enviar os dados relativos aos refugiados que vão ser acolhidos em Portugal. Esta semana chegaram 11 perfis e, desses, cinco já foram validados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

A informação foi revelada esta sexta-feira durante mais uma reunião do grupo de trabalho que está a preparar o processo de acolhimento onde foi também avançada uma nova estimativa para a chegada do primeiro grupo.

Ainda não há datas certas - fala-se agora no Natal como limite para a chegada das primeiras pessoas – nem se sabe exactamente quantas pessoas farão parte do primeiro grupo.

Em comunicado emitido esta sexta-feira, o SEF recorda que o acolhimento em Portugal está dependente das entidades que processam os pedidos de protecção internacional que estão em Itália e na Grécia.

Segundo o responsável do SEF, Portugal disponibilizou-se para receber 100 pessoas logo na primeira transferência, mesmo sabendo que as transferências feitas até agora, "que foram relativamente poucas", têm sido sempre com grupos entre as 30 e as 50 pessoas, havendo casos, como para Espanha, em que o grupo tinha 12 pessoas.

"Estamos a responder da forma mais célere possível e estamos em contacto com os oficiais de ligação para ver se organizam e transferem o primeiro grupo o mais rápido possível, independentemente do número", adiantou Luís Gouveia.

De acordo com o director-nacional adjunto do SEF, não é verdade que a demora tenha a ver com o facto de os refugiados não quererem vir para Portugal, sublinhando que a demora está a afectar todos os estados membros.

O porta-voz do Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo (EASO), Jean-Pierre Schembri, também confirmou à Lusa que não há qualquer situação de refugiados que estejam a recusar vir para Portugal.

Luís Gouveia admitiu que há, de uma maneira geral, uma vontade expressa por parte dos refugiados em irem para a Alemanha ou a Suécia, onde já existem comunidades instaladas e integradas, à qual se junta a falta de informação sobre os restantes estado membros.


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