09 dez, 2015 - 08:31
A Madeira mudou muito em pouco mais de 30 anos. As vias rápidas, as pontes e as dezenas de túneis que furam a ilha de um lado ao outro são exemplo disso.
“Antes da via rápida, para ir do Funchal a Ponta do Sol, era uma horinha. Agora, em 20 minutos estamos lá”, diz à Renascença Vítor Almeida, taxista.
“Do Funchal ao Porto Moniz era um passeiozinho para se pensar em almoçar pelo caminho”, acrescenta. Demorava-se cerca de quatro horas. Agora, esses 50 quilómetros fazem-se em menos de uma hora.
Na opinião de Vítor Almeida, “o turismo ganhou muito por conseguirmos chegar do ponto A ao ponto B muito mais rápido e muito mais seguro.”
Para o presidente da Câmara de Porto Moniz, Emanuel Câmara, as vias rápidas e os túneis foram importantes para o concelho, mas agora é preciso criar estruturas que atraiam e mantenham população e turistas.
E uma das condições de atracção do concelho passa precisamente pela estrada regional 101, que liga S. Vicente a Porto Moniz e que está nesta altura fechada ao trânsito. Recortada pelas escarpas desta zona da ilha lado a lado com o Atlântico, a via é dotada de uma beleza especial e é por lá que gostariam de andar os turistas.
Por isso, Emanuel Câmara quer recuperá-la e fazer dela património regional.
Esta semana, a Renascença está em directo do Funchal para mostrar as potencialidades das ilhas da Madeira. Entre os dias 7 e 11, animação, noticiários em directo, reportagens e entrevistas com os principais actores económicos, sociais e políticos dão um novo olhar do arquipélago.
Esta quarta-feira, às 13h00, o noticiário em directo vai ter uma edição especial da Euranet para tentar perceber em que medida a União Europeia foi crucial para o desenvolvimento da Madeira.