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Já estão em Portugal os primeiros refugiados

17 dez, 2015 - 14:22

Ao todo Portugal acolhe a partir desta quinta-feira um total de 25 refugiados que serão distribuídos por centros em Lisboa, Cacém (Sintra), Torres Vedras (Lisboa), Marinha Grande (Leiria), Penafiel (Porto) e Alfeizerão (Alcobaça).

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Já estão em Portugal os primeiros refugiados

Os primeiros dez refugiados recolocados em Portugal ao abrigo do programa da União Europeia chegaram esta quinta-feira às 13h35 ao aeroporto da Portela, em Lisboa.

Os dez refugiados provenientes da Eritreia e da Síria, que se encontravam no centro de acolhimento de Itália, vão agora para o Cacém, Torres Vedras, Penafiel (Porto) e Alfeizerão (Alcobaça).

Este primeiro grupo veio acompanhado por um oficial de ligação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e será recebido no aeroporto de Lisboa pela ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, pelo ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, pelo director do SEF e pelo presidente da Plataforma de Apoio aos Refugiados, numa sessão à porta fechada.

Ainda esta quinta-feira chegará um segundo grupo de refugiados que se encontrava na Grécia, e que será recebido pelo secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, e pela secretária de Estado da Igualdade, Catarina Marcelino.

Portugal acolhe a partir desta quinta-feira um total de 25 refugiados que serão distribuídos por centros em Lisboa, Cacém (Sintra), Torres Vedras (Lisboa), Marinha Grande (Leiria), Penafiel (Porto) e Alfeizerão (Alcobaça).

Estes refugiados são sobretudo casais, existindo seis famílias com filhos menores e um bebé, e são provenientes da Eritreia, Sudão, Iraque, Síria e Tunísia.

Estão envolvidas no processo de acolhimento a Câmara de Lisboa, Conselho Português para os Refugiados, Alto Comissariado para as Migrações, Plataforma de Apoio aos Refugiados, Cruz Vermelha Portuguesa, União das Misericórdias Portuguesas, Serviço Jesuíta aos Refugiados e Fundação Islâmica de Lisboa.

Os 25 refugiados fazem parte dos cerca de 4.500 que Portugal vai receber nos próximos dois anos ao abrigo do Programa de Relocalização de Refugiados na União Europeia.

Esta semana, a ministra da Administração Interna afirmou que os refugiados que chegam a Portugal são objeto de "forte escrutínio", sendo o processo de recolocação "muito cauteloso".

Comentários
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  • Alfredo J.L.Varela
    17 dez, 2015 Valença do Minho 23:14
    Vão receber , no mínimo , uns 600/800 euros mês mais casa luz e agua de graça . Enquanto eu que trabalhei e descontei durante 43 anos tenho que conseguir viver com 491 euros . Este país ESTÁ PODREEEEEEE ...
  • Kaganiço
    17 dez, 2015 montreal.canada 18:06
    Muito importante ! Antigamente contruiam-se Igrejas, aonde estavam Mesquitas. Brevememte vai ser ao contrário
  • a silva
    17 dez, 2015 r maior 16:45
    como cidadão entendo que Portugal tem o dever de acolher todo cidadão em perigo de vida neste mundo tão conturbado que e de todos mas não é de ninguém. a vida e paz são sagradas para o ser humano bom povo dai lições ao mundo e seja feliz bom natal feliz ano novo.
  • 17 dez, 2015 16:41
    estas pessoas fugiram da guerra e da morte; não se pode nem deve comparar a situação delas com a situação em que as pessoas em Portugal vivem. Tenham misericordia!
  • Jose Seco
    17 dez, 2015 Lisboa 16:30
    Mandam vir refugiados mas mandam embora milhares de portugueses para emigrarem! Obviamente gera indignação e revolta!
  • Nekas
    17 dez, 2015 Lisboa 16:22
    Cara descoberta,assim está bem,de resto deve-se saber quem são e o que faziam,cá veremos como se comportam,devemos ver que também somos um país de emigrantes,moralmente devemos receber alguns.
  • Zé Povinho
    17 dez, 2015 Lisboa 16:02
    Tanta miséria, tanta fome, tanto desemprego, em Portugal, sem abrigo, pensões de miséria,etc. Só gostava de saber porque não fazemos o mesmo com os nossos sem abrigo??? Preparar moradias devolutas??? Tomara também ter uma moradia... muitos desses apátridas saudáveis e com idade para defenderem a sua pátria preferem vir mamar dos nossos impostos!!! Não esquecer de dizer a esses jovens se querem ser integrados em Portugal devem respeitar as nossas leis e costumes e não querer impor as deles...
  • Henrique Jesus Lopes
    17 dez, 2015 Lisboa 15:49
    Máis uns Portugueses para debaixo do túnel do Marquês para se poder dar casas e subsídios a esses imigrantes

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