08 jan, 2016 - 07:58 • Manuela Pires
A avaliação dos alunos do ensino básico tem sido alvo de constantes mudanças, sobretudo nos últimos anos. Esta sexta-feira, deverá ser divulgado o novo modelo do Ministério da Educação.
Um mês e meio depois de tomar posse, e depois de ter acabado com os exames do 4º ano, o novo ministro promete uma solução integrada de avaliação e aferição para o ensino básico, que deverá integrar os exames de Português e Matemática e ainda o teste de inglês do Cambridge no 9º ano.
É a mais recente mudança num sector que tem vindo a sofrer alterações frequentes desde o final dos anos 80, desde a Prova Geral de Acesso do governo de Cavaco Silva, que acabou por desaparecer, até às provas globais do 3º ciclo, banidas por Maria de Lurdes Rodrigues, em 2007.
Nessa altura, a ministra da Educação de José Sócrates manteve os exames nacionais a Português e Matemática, lançados em 2004 pelo PSD.
É também no governo socialista que surgem as provas de aferição para o 4º e 6º anos, provas de Matemática e de Português que não contam para nota e que não eram obrigatórias.
Depois, Nuno Crato muda tudo em 2012 e os exames do 6º ano passam a contar para a nota. Em 2013, é a vez dos do 4º ano assumirem mais peso na avaliação final do aluno.
O modelo integrado de avaliação para os alunos do ensino básico deverá ser conhecido esta sexta-feira. O ministro Tiago Brandão Rodrigues prometeu divulgar o plano em detalhe até ao final desta semana.