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Ensaio da Bial. Presidente diz que estão “afincadamente a procurar” respostas

20 jan, 2016 - 16:00

Responsável máximo da farmacêutica garante que tudo foi feito dentro das boas regras, cumprindo todas as regras. Seis foram hospitalizados e um morreu.

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O presidente da Bial disse que ainda não se conhecem as causas da morte de um voluntário que participou, em França, num ensaio clínico da empresa e que esta cumpriu todas as normas.

"Até hoje não sabemos, não conhecemos as causas" da morte, no domingo, de um voluntário que participou num ensaio clínico da farmacêutica, em França, disse esta quarta-feira Luís Portela, que falava aos jornalistas, em Coimbra, depois de ter sido distinguido com o título de doutor `honoris causa` pela Universidade de Coimbra.

"Temos consciência de que, pela nossa parte, fizemos tudo dentro das boas regras, dentro das boas normas, cumprindo tudo direito; temos consciência de que os ensaios pré-clínicos, toxicológicos, que tudo foi conduzido da melhor maneira e sem aparecer nada que indicasse uma coisa destas. Nada", sublinhou.

Aos "cerca de cem primeiros voluntários envolvidos" nos ensaios "nada aconteceu" e, "agora, de repente", surgiu esta situação, acrescentou o presidente da Bial, vincando que ainda não se conhece o que poderá ter acontecido e que o caso está a ser averiguado "com todo o rigor".

"Naturalmente que parámos a investigação com esta molécula", disse Luís Portela, adiantando que farmacêutica só decidirá se vai ou não prosseguir esse estudo, depois de se saber o que se passou: "Estamos afincadamente a procurar saber", designadamente em colaboração com as autoridades francesas.

Na semana passada, seis voluntários, entre os 28 e os 49 anos, foram hospitalizados depois de terem participado no ensaio clínico de Fase 1 para a Bial, que testava uma nova molécula, com actuação a nível do sistema nervoso central, com efeitos provavelmente como analgésico ou a nível de alterações de humor.

Um dos voluntários que participou no ensaio de medicamentos, conduzido por um laboratório privado em França para a farmacêutica portuguesa, faleceu no domingo.

Questionado pelos jornalistas se entende que o caso vai deixar marcas na empresa, Luís Portela afirmou que nem ele, nem a Bial estão "focados nisso".

"Lamentamos profundamente o que aconteceu, profundamente. Perdeu-se uma vida e isso é absolutamente trágico".

"Estamos focados em procurar recuperar, em apoiar a recuperação total" dos restantes cinco voluntários que foram internados - um dos quais teve alta clínica na terça-feira.

O presidente da Bial disse que ainda não se conhecem as causas da morte de um voluntário que participou, em França, num ensaio clínico da empresa e que esta cumpriu todas as normas.

"Até hoje não sabemos, não conhecemos as causas" da morte, no domingo, de um voluntário que participou num ensaio clínico da farmacêutica, em França, disse esta quarta-feira Luís Portela, que falava aos jornalistas, em Coimbra, depois de ter sido distinguido com o título de doutor `honoris causa` pela Universidade de Coimbra.

"Temos consciência de que, pela nossa parte, fizemos tudo dentro das boas regras, dentro das boas normas, cumprindo tudo direito; temos consciência de que os ensaios pré-clínicos, toxicológicos, que tudo foi conduzido da melhor maneira e sem aparecer nada que indicasse uma coisa destas. Nada", sublinhou.

Aos "cerca de cem primeiros voluntários envolvidos" nos ensaios "nada aconteceu" e, "agora, de repente", surgiu esta situação, acrescentou o presidente da Bial, vincando que ainda não se conhece o que poderá ter acontecido e que o caso está a ser averiguado "com todo o rigor".

"Naturalmente que parámos a investigação com esta molécula", disse Luís Portela, adiantando que farmacêutica só decidirá se vai ou não prosseguir esse estudo, depois de se saber o que se passou: "Estamos afincadamente a procurar saber", designadamente em colaboração com as autoridades francesas.

Na semana passada, seis voluntários, entre os 28 e os 49 anos, foram hospitalizados depois de terem participado no ensaio clínico de Fase 1 para a Bial, que testava uma nova molécula, com actuação a nível do sistema nervoso central, com efeitos provavelmente como analgésico ou a nível de alterações de humor.

Um dos voluntários que participou no ensaio de medicamentos, conduzido por um laboratório privado em França para a farmacêutica portuguesa, faleceu no domingo.

Questionado pelos jornalistas se entende que o caso vai deixar marcas na empresa, Luís Portela afirmou que nem ele, nem a Bial estão "focados nisso".

"Lamentamos profundamente o que aconteceu, profundamente. Perdeu-se uma vida e isso é absolutamente trágico".

"Estamos focados em procurar recuperar, em apoiar a recuperação total" dos restantes cinco voluntários que foram internados - um dos quais teve alta clínica na terça-feira.

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