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Hospital de ​Matosinhos faz queixa sobre SMS fraudulento

22 jan, 2016 - 19:27

Numa mensagem enviada a utentes é pedido o pagamento de taxas moderadoras.

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A Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM) apresentou uma queixa no Ministério Público (MP) por uma "suspeita de possível SMS [mensagem] fraudulento", onde é pedido o pagamento de taxas moderadoras aos utentes.

O Hospital "apresentou queixa no Ministério Público e preveniu os utentes para eventuais situações idênticas".

Contactada pela agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou a recepção, por parte o MP, de uma denúncia relacionada com estes factos.

"A mesma deu origem a um inquérito, que se encontra em investigação na secção de Matosinhos do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto", revelou.

Para alertar os utentes para esta situação, o hospital publicou mensagens de aviso na página oficial e nos LCD do sistema de gestão de atendimento.

"Procedeu ainda ao envio de SMS onde informa que a ULSM não cobra taxas moderadoras em dívida por essa via", referiu.

A ULSM frisou que a "intenção" é avisar os utentes, sem alarmar, e prevenir situações futuras que possam vir a ocorrer.

A edição desta sexta-feira do "Jornal de Notícias" revelou que utentes do Hospital de Matosinhos e dos centros de saúde do concelho andam a receber mensagens, via telemóvel, para pagar taxas moderadoras em dívida.

"Foi no início do mês que uma utente recebeu a primeira mensagem a cobrar taxas moderadoras em nome da ULS de Matosinhos. Pedia-se uma pequena quantia e ameaçava-se com coimas. O pagamento devia ser feito via multibanco - para tal, era fornecida uma entidade e uma referência bancária. A mulher pagou", lê-se.

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