10 fev, 2016 - 14:23 • Manuela Pires
A maioria dos países fez poucos progressos para ajudar os alunos mais fracos a melhorar as notas. A conclusão é de um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento na Europa (OCDE) divulgado, esta quinta-feira, sobre os estudantes com fracos desempenhos.
Os maus resultados escolares têm consequência a longo prazo tanto para os jovens como para a sociedade, alerta o documento.
Neste relatório, a OCDE diz que a maioria dos países não fez progressos, ou seja, muitos alunos ainda estão a abandonar a escola sem terem adquirido os conhecimentos básicos para o seu futuro, pondo em causa o crescimento da economia.
Cerca de quatro milhões e meio de alunos com 15 anos – um em cada quatro - falha em alcançar os conhecimentos básicos na matemática, na leitura e nas ciências.
Países tão diferentes como Portugal, o Brasil, Itália, Alemanha, México, Polónia, reduziram o número de alunos com desempenho negativo a matemática entre 2003 e 2012. Uma situação que revela ser possível inverter os números, mas com a adopção de políticas correctas.
O relatório constata ainda que as características das escolas e dos professores têm mais impacto do que o estatuto socioeconómico dos alunos.
O responsável da OCDE pela educação diz que a política deste sector deve ser uma prioridade e é necessário dar os meios para que todas as crianças tenham sucesso na escola. Pois nos países onde os recursos estão mais bem distribuídos, por todas os estabelecimentos, há uma menor incidência de maus desempenhos em matemática.
Para travar esta tendência, a OCDE recomenda identificar os problemas e desenhar uma estratégia específica e reduzir as desigualdades no acesso à educação básica.
A maioria dos países fez poucos progressos para ajudar os alunos mais fracos a melhorar as notas. A conclusão é de um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento na Europa (OCDE) divulgado, esta quinta-feira, sobre os estudantes com fracos desempenhos.
Os maus resultados escolares têm consequência a longo prazo tanto para os jovens como para a sociedade, alerta o documento.
Neste relatório, a OCDE diz que a maioria dos países não fez progressos, ou seja, muitos alunos ainda estão a abandonar a escola sem terem adquirido os conhecimentos básicos para o seu futuro, pondo em causa o crescimento da economia.
Cerca de quatro milhões e meio de alunos com 15 anos – um em cada quatro - falha em alcançar os conhecimentos básicos na matemática, na leitura e nas ciências.
Países tão diferentes como Portugal, o Brasil, Itália, Alemanha, México, Polónia, reduziram o número de alunos com desempenho negativo a matemática entre 2003 e 2012. Uma situação que revela ser possível inverter os números, mas com a adopção de políticas correctas.
O relatório constata ainda que as características das escolas e dos professores têm mais impacto do que o estatuto socioeconómico dos alunos.
O responsável da OCDE pela educação diz que a política deste sector deve ser uma prioridade e é necessário dar os meios para que todas as crianças tenham sucesso na escola. Pois nos países onde os recursos estão mais bem distribuídos, por todas os estabelecimentos, há uma menor incidência de maus desempenhos em matemática.
Para travar esta tendência, a OCDE recomenda identificar os problemas e desenhar uma estratégia específica e reduzir as desigualdades no acesso à educação básica.