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MP pede afastamento da juíza do caso Carrilho vs ​Bárbara Guimarães

17 fev, 2016 - 22:21

Em causa estão algumas considerações feitas pela juíza durante a primeira sessão do julgamento.

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O Ministério Público (MP)pediu o afastamento da juíza no âmbito do julgamento do antigo ministro Manuel Maria Carrilho por alegada violência doméstica contra a sua ex-mulher Bárbara Guimarães.

Segundo fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR), o MP apresentou o requerimento de recusa de juiz por considerar existir motivo "sério e grave, adequado a gerar desconfiança sobre a imparcialidade da magistrada judicial".

O "Diário de Notícias" publicou esta quarta-feira ao final do dia que o advogado de Bárbara Guimarães também vai suscitar incidente de recusa de juíza.

Fonte ligada ao processo confirmou à agência Lusa que o pedido da apresentadora vai ser entregue quinta-feira.

Em causa estão algumas considerações feitas pela juíza durante a primeira sessão do julgamento, que decorreu na sexta-feira passada.

Na segunda-feira, a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas manifestou "preocupação" com algumas expressões usadas pela juíza Joana Ferrer no julgamento do antigo ministro socialista por alegada violência doméstica contra Bárbara Guimarães.

No comunicado, a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas referiu que "não quer deixar de expressar publicamente a sua preocupação pelo que estas revelam sobre a persistência de prejuízos desconformes com o legalmente estipulado sobre o modo de agir com vítimas de violência doméstica". .

O antigo ministro socialista da Cultura Manuel Maria Carrilho, que se separou de Bárbara Guimarães em 2013 após um casamento de mais de 10 anos, é acusado de violência doméstica.

Segundo a apresentadora, os maus-tratos físicos ocorreram entre finais de 2012 e 2013.

Comentários
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  • 17 fev, 2016 22:50
    Vê-se bem como esta gente não tem mais nada para fazer! Alguém se importa dos juízes atrasarem processos, prazos de decisão, etc.?

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