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Tutela ameaça fechar mais empresas que poluem o Tejo

18 fev, 2016 - 11:11 • Pedro Rios

Nos últimos dias, foram investigadas 58 empresas. Inspecção do Ambiente propôs a abertura de dois inquéritos criminais junto do Ministério Público.

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Poluição no Tejo. Imagens de Arlindo Marques
Arlindo Marques, presidente do movimento SOS Tejo, tem registado em vídeo vários episódios de poluição no Tejo

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A Inspecção-Geral do Ministério do Ambiente determinou novos mandados a empresas da bacia do rio Tejo onde foram detectadas infracções contra o ambiente e solicitou a abertura de dois inquéritos criminais ao Ministério Público.

“A Inspecção-Geral do Ministério do Ambiente já determinou dois mandados a empresas que laboram junto da bacia do Tejo. Estas empresas terão que cumprir, no prazo estipulado pelos inspectores, as medidas para pôr fim às acções de poluição da bacia do rio Tejo, caso contrário serão encerradas”, diz o Ministério do Ambiente, em comunicado divulgado esta quinta-feira.

Nos últimos dias, os inspectores investigaram 58 empresas, tendo sido feita a proposta de abertura de dois inquéritos criminais junto do Ministério Público.

Questionada pela Renascença, a Inspecção-Geral do Ministério do Ambiente não revelou que empresas estão em causa.

As inspecções “resultam da acção do Ministério do Ambiente”, que, em articulação com outras entidades, desenvolve “um plano conjunto de inspecções para o território nacional, com especial enfoque na bacia do rio Tejo”.

“Desde Agosto de 2015 que não eram homologados processos de inspecção que permitissem a punição dos infractores”, diz a nota de imprensa.

Este mês, a Inspecção-Geral do Ambiente deu à Centroliva – onde tem sido “reiteradamente detectada a prática de contra-ordenações ambientais muito graves” – 30 dias para adoptar medidas para que possa continuar a exercer actividade.

Comentários
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  • rosinda
    18 fev, 2016 palmela 21:54
    nao existe uma soluçao alternativa sem ter de fechar empresas?
  • Leonor Cadete
    18 fev, 2016 Oeiras 18:14
    Bem-hajam pela cobertura. Por favor persistam até que o problema fique cabalmente resolvido!
  • Carlos Pinheiro
    18 fev, 2016 Torres Novas 13:39
    E as ETARs das Câmaras da região também foram inspeccionadas no que respeita ao cumprimento do seu funcionamento segundo as regras? Pois, parece que algumas nem sempre cumpriram as boas práticas ambientais. Será que já estão a cumprir ou estarão ainda a colaborar no desenvolvimento problema da poluição do Tejo? Era bom sabermos com verdade, de fonte oficial, tudo o que se passa.
  • alves
    18 fev, 2016 frança 13:27
    Poluição e isto;;;;;;;;;;;;; https://youtu.be/9IBZrqWYlZ8
  • FSales
    18 fev, 2016 Lisboa 13:19
    É assim mesmo. Mão pesada para infratores.
  • Aníbal Santos
    18 fev, 2016 Lisboa 13:16
    Há que não ter contemplações com gente que prevarica repetidamente! É criminoso promover a morte do leito dos rios, com todas as consequências ambientais e das espécies que são o sustento das populações que delas vivem.. Os rios não podem continuar a ser fossas e cloacas deste tipo de empresas. Há, agora, que passar das palavras aos actos e não ter contemplações.
  • Jorge
    18 fev, 2016 Conchinchina 12:46
    Há que ter fiscalização rigorosa quanto à poluição, seja no Tejo ou onde for, e determinar um prazo para que as empresas poluidoras resolvam o problema, mas parece-me que fechar empresas não é o caminho, quando o país precisa é de muitas mais. Não se corta a pata ao cavalo só porque ele dá coice .
  • Pedro Almeida
    18 fev, 2016 Lisboa 12:28
    Estes casos têm que ser denunciados. O Futuro de qualquer País depende da forma como o meio ambiente é respeitado e defendido. Não pode valer tudo.
  • Manuel Peralta
    18 fev, 2016 Alcains-Castelo Branco 12:20
    Em Alcains/Castelo Branco, o IAPMEI/CCDRCentro/, já passaram um Título de Instalação a uma empresa com sede no Fundão, denominada Valamb Lda, para instalar uma fábrica idêntica à Centroliva que polui o rio Tejo em VVRódão, extração de óleo a partir do bagaço de azeitona. A Valamb aguarda financiamento do programa 20/20, para 4 milhões de investimento previsto. A câmara de castelo branco ofereceu um terreno à Valamb que custou 65 mil euros para que a empresa instale a fábrica em castelo branco/Alcains. Os efluentes desta Valamb, vão, irão, ou para a ribeira da Líria, que é um efluente do rio Ocreza, ou diretamente para o rio Ocreza que é um afluente o rio Tejo. A quercus de castelo branco recebeu uma sede, um ninho, segundo o jornal Reconquista, da câmara de castelo branco. A câmara de castelo branco recebeu um parecer da quercus de não oposição à instalação da Valamb. O local de instalação confina com o maior parque de cegonhas concelhio, vão arrancar 6,5 hectares de pinhos mansos, um grande pulmão concelhio, no local dos pastos do maior produtor de queijo de Alcains. A câmara recebeu um estudo sobre ventos que é, uma quase cópia, um plágio, de um estudo elaborado para Ferreira do Alentejo, capital do bagaço, e que adequou a castelo branco/Alcains. Na assembleia municipal, CDS, PSD,PCP e BE, elaboraram moção conjunta "contra" a bagaçada albicastrense. O PS com maioria e todos os presidentes de junta, Alcains incluído, votaram a favor da bagaçada. São factos. Help me! Peralta
  • FP
    18 fev, 2016 Alverca 12:20
    A área de pintura das OGMA (Alverca) polui diretamente o Tejo com os produtos químicos perigosos, resultantes da decapagem e pintura de aeronaves, e as instituições reguladoras fingem que não sabem... e com essa existem muitas mais empresas poluentes em Portugal... Deveria ser PIB sem prejuízo da Natureza...

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