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Detido procurador do Ministério Público por suspeitas de corrupção

23 fev, 2016 - 11:56

Está detido por suspeitas de ter cometido crimes económicos no exercício das suas funções como magistrado.

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O procurador do Ministério Público Orlando Figueira foi detido pela PJ por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais. Na operação “Fizz” participam 11 procuradores da República, oito juízes e seis dezenas de elementos da Judiciária.

O Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) realizou buscas a domicílios, mas também a escritórios de advogados e a instituições bancárias, segundo confirma uma nota da Procuradoria –Geral da República.

O detido será presente ao juiz de instrução criminal para primeiro interrogatório judicial.

Segundo o “Correio da Manhã”, Orlando Figueira, em licença sem vencimento do Ministério Público desde 2012, terá alegadamente recebido luvas superiores a um milhão de euros para encerrar, sob o pretexto da "falta de provas", processos relacionados com altas figuras de Angola - arquivando directamente, como fez, ou levando ao arquivamento posterior de cerca de uma dezena de inquéritos que corriam, até 2012, sob a alçada do magistrado no DCIAP.

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  • Ferreira
    23 fev, 2016 Lisboa 12:54
    Quantos processos foram já arquivados pela mesma razão?. Fiz por duas vezes uma denuncia de corrupção ao MP (CMO). A denuncia foi devidamente comprovada. Os dois processos de investigação foram arquivados por "falta de provas". Após exposição feita directamente à PGR foi novamente reaberto e só não transitou para julgado devido ao facto de eu não ter possibilidades de contratar um advogado para me constituir como assistente. Portanto as provas estavam lá, as ilegaliidades existiram e os "rapazitos mal comportados" continuam a fazer das suas com o "favorecimento" do MP. Tudo isto aconteceu apesar de existir um site da PGR próprio para que o cidadão possa fazer denuncias de possiveis actos de corrupção. O acto denunciado refere-se a uma Instituição Publica. Eles (corruptos) e as Instituições a que pertencem protegem-se uns aos outros. Este caso singular aguarda por resultados finais. O combate à corrupção neste País tem sido um autêntico faz de conta. Quem denuncia ainda sofre represálias, como eu ainda estou a sofrer.

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