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Juíza do caso Bárbara Guimarães pediu escusa

23 fev, 2016 - 18:32

Joana Ferrer pede para ser afastada do processo, mas rejeita as acusações de parcialidade feitas pelo Ministério Público e pelo advogado da apresentadora de televisão, avança o jornal "Expresso".

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Joana Ferrer, a juíza do processo de alegada violência doméstica que opõe Bárbara Guimarães a Manuel Maria Carrilho, pediu escusa do caso, avança o jornal "Expresso".

O Ministério Público (MP) e o advogado de Bárbara Guimarães tinham pedido o afastamento da juíza, na sequência de declarações proferidas durante a primeira sessão do julgamento.

Segundo o "Expresso", em resposta ao incidente de recusa, a juíza pediu para ser afastada do processo, mas rejeitou as acusações de parcialidade feitas pelo MP e pelo advogado da apresentadora de televisão.

No arranque do julgamento, entretanto suspenso, Joana Ferrer censurou Bárbara Guimarães por não ter apresentado queixa contra o então marido, logo quando ocorreu a primeira agressão.

A juíza vem agora dizer que foi mal interpretada. Pretendia mostrar "à queixosa que devia ter apresentado queixa atempadamente porque senão a justiça fica de mãos atadas", adianta o "Expresso".

A juíza também tratou a apresentadora apenas pelo nome próprio, Bárbara, enquanto se dirigiu ao réu, Manuel Maria Carilho, sempre por “professor”.

Sobre esta questão, Joana Ferrer defende-se dizendo que "quis manter um registo mais familiar" quando falava com Bárbara Gumarães. E sublinhou que também tratou a alegada vítima de violência doméstica por "querida".

Na primeira sessão do caso, a juíza perguntou a Bárbara Guimarães quando é que as coisas “mudaram”. “Confesso que estive a ver fotografias do vosso casamento”, disse Joana Ferrer, e tudo parecia maravilhoso. “Parece que o professor Carrilho foi um homem, até ao nascimento da Carlota [a segunda filha do casal], e depois passou a ser um monstro.” Ora, “o ser humano não muda assim”, disse a juíza.

Na resposta ao incidente de recusa, Joana Ferrer reitera que as provas no processo contra Manuel Maria Carrilho são frágeis.

A decisão de manter ou afastar a juíza Joana Ferrer do caso que opõe Bárbara Guimarães a Manuel Maria Carrilho está nas mãos de um juiz desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa.

Comentários
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  • rosinda
    13 mai, 2016 palmela 14:43
    escutei a entrevista que duarte siopa a manuel maria carrilho! o homem tem razao quem acusa tem que mostrar provas.
  • rosinda
    15 abr, 2016 pamela 16:34
    A bruxa da cmtv diz que o menino precisava de ter ido a um psicologo! Entao porque razao barbara guimaraes nao o levou assim que as noticias comecaram a sair nos jornais e na televisao?
  • Vera Raio
    24 fev, 2016 Lisboa 01:15
    Por opção da Bárbara Guimarães, este caso começou e continua a ser julgado na praça pública, em vez de ser no tribunal. Qual parcialidade? O que é a parcialidade? Questiono a veracidade das acusações, o comportamento da juíza e MP, e a moralidade de todos os envolvidos no processo. Num país onde existe o maior número de mortos(as) vítimas de violência doméstica, o que se deveria estar a comentar eram medidas para travar a violência doméstica e esta exposição mediática. As estatísticas comprovam que, quanto maior é a exposição na comunicação social, maior é o número de casos registados. Passa por acentuar medidas preventivas, justiça mais célere e assertiva, e acima de tudo, educação, em casa e na escola, no sentido figurado, as palavras valem prata mas o silêncio vale ouro.
  • Bela
    23 fev, 2016 Coimbra 23:47
    Tenho a mesma opinião da "Clara Branca Neves". As atitudes da Bárbara em relação ao anterior marido, o facto de ela ter escondido o primeiro casamento, etc, etc, E a fantochada que se seguiu até à realização oficial do segundo, com o Carrilho, deixa muito a desejar sobre a credibilidade, da dita senhora. Quem por conveniência mente uma vez... tem tendência a fazê-lo sempre que possa tirar proveito da situação.
  • Clara Branca Neves
    23 fev, 2016 Castelo Branco 22:53
    Não foi esta senhora, Bárbara Guimarães que se casou à uns anos atrás na Republica Dominicana, de onde desapareceu a folha do livro onde constava o assento de casamento! Então acho que está tudo dito, quem fez ou consentiu fazer esta fraude merece estar a contas com a justiça. Porque, cá se fazem e também cá se pagam. Segundo o ditado popular, que funciona melhor que a justiça dos tribunais.
  • Maria
    23 fev, 2016 lisboa 21:36
    O comportamento desta juíza reforça a convicção de que: UM DIPLOMA DE DOUTOR NÃO FAZ UM SENHOR.
  • Helena Mendes
    23 fev, 2016 Lisboa 21:28
    Fez a juíza senão bem, antes que fosse obrigada a isso. E mostrou ser parcial, claro, por muito que diga o contrário. Quem trata as partes tão diferenciadamente como ela tratou, e faz juízos de valor e comentários depreciativos sobre as provas que uma das partes apresenta, só pode ser parcial. E para que conste: não tomo a defesa de um nem de outro, possivelmente ambos terão a sua quota de responsabilidade neste caso triste e não tiveram o cuidado de prrservar os filhos ao enxovalho público, mas esse facto não impede ninguém de perceber que há, ou houve , preconceitos da parte da juíza. Que nunca, por nunca, os pode manifestar. Tenha lá ela as ideias que tiver sobre o assunto, só tem que julgar a matéria de facto, não tem que opinar no decorrer do julgamento; ainda por cima, depreciando a atitude de umas das partes ou dizendo que lhe merece pouco crédito. O que é isto senão ser parcial?
  • rosinda
    23 fev, 2016 palmela 21:19
    isto so no meu pais! Defendem uma apresentadora de televisao enterram uma juiza.
  • Ao Alberto
    23 fev, 2016 Lisboa 20:54
    LAMENTAVEL O SEU COMENTÁRIO!!!! Todos têm direito a opiniões, é verdade! e por isso estou a dar-lhe a minha - O seu comentário é de um machismo que mete nojo! Tenha vergonha de defender quem se deixa ir atrás do status, e é parcial, quando existem 2 pessoas a dependerem da sua imparcialidade.... O senhor não deve ter filhas, nem mulher, nem mãe...ou então, que Deus as proteja, começando logo pelo facto de viverem com um homem como o senhor! Tenha vergonha!!!
  • Pedro
    23 fev, 2016 Bencatel 20:31
    E assim se ganham causas. Quando o juiz diz alguma coisa, aqui del-rei. Assim se consegue travar uma causa, é como no futebol, antes do jogo atacasse o arbitro.

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