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Eutanásia. Bastonária dos Enfermeiros chamada com urgência ao Parlamento

29 fev, 2016 - 16:59

PS quer "cabal esclarecimento das declarações" de Ana Rita Cavaco à Renascença. Socialistas querem "evitar o alarme social".

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Bastonária dos Enfermeiros. "Eutanásia já é praticada nos hospitais públicos"
Veja e ouça as declarações da bastonária na Renascença

O PS entregou esta segunda-feira no Parlamento um requerimento para a audição urgente da bastonária da Ordem dos Enfermeiros, na sequência das polémicas declarações à Renascença sobre eutanásia.

"No passado fim-de-semana, em entrevista à Rádio Renascença, a Senhora Bastonária da Ordem dos Enfermeiros admitiu alegadas práticas de eutanásia no Serviço Nacional de Saúde. As declarações proferidas sugerem que a eutanásia possa ser uma prática pontualmente aceite por profissionais de saúde, prejudicando desta forma a confiança dos doentes e dos seus familiares, pondo em causa a prevalência do princípio da autonomia individual", refere o requerimento.

"Para o cabal esclarecimento das declarações proferidas e com o intuito de evitar o alarme social, considera o Grupo Parlamentar do Partido Socialista, ao abrigo das disposições regimentais e constitucionais em vigor, ser urgente requerer a audição da Senhora Bastonária da Ordem dos Enfermeiros."

O Ministério Público vai abrir um inquérito na sequência das declarações da bastonária da Ordem dos Enfermeiros. Em resposta à Renascença, a Procuradoria-Geral da República esclarece que “sempre que tem conhecimento de factos susceptíveis de integrarem a prática de crimes, age em conformidade através da instauração do competente inquérito”.

Também o Ministério da Saúde deu ordem à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde para abrir um inquérito e apurar a verdade dos factos.

A Ordem dos Médicos considera "gravíssimas" as afirmações de Ana Rita Cavaco, uma vez que envolvem médicos e enfermeiros na alegada prática encapotada de crimes de homicídio.

Em declarações esta segunda-feira à Renascença, a bastonária afirmou não ter dito "que se tinha cometido ilícito nenhum. "que se tinha cometido ilícito nenhum.

"Sugerir alguma coisa, discutir um assunto não configura nenhum ilícito. Discutir não é crime, sugerir não é crime, falar sobre as questões não é crime", disse.

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  • Alberto Santos
    01 mar, 2016 Queluz 15:27
    A ser verdade, primeiro a Bastonaria ja deveria ter denuciado esta situacao. Segundo isto seria de uma gtande crueldade
  • Filipa
    29 fev, 2016 Lisboa 22:31
    A senhora enfermeira bastonaria devia demitir-se . Vergonha!!!
  • José Santos
    29 fev, 2016 Alfragide 21:59
    As declarações da Sr,ª Bastonária dos Enfermeiros foram deploráveis, traduzindo um enorme ânsia de protagonismo e impreparação para o cargo mas, mais grave é a tentativa de negar o óbvio, mentindo despudoradamente.
  • 29 fev, 2016 21:47
    Considero uma imprudência e falta de rigor.
  • Fernando Guimaraes
    29 fev, 2016 Maia 21:46
    Hoje como Enfermeiro, sinto-me completamente indignado! A Bastonária da minha classe com lugar de responsabilidade que ocupa, mostrar a todos os portugueses que é mentirosa... Como podemos mais confiar numa pessoa destas? Um cargo destes tem ser ocupado com uma pessoa de princípios de seriedade e com dignidade! Ana Rita Cavaco, tu, não podes servir-te da Ordem e dos Enfermeiros para jogadas politicas! Para isso, vai para a politica... Todos sabemos. tanto Enfermeiros como todos os portugueses, que és uma militante do PSD e tentastes servir-te do lugar para fazeres fazeres um cilada ao Governo actual... Tivestes azar, saiu-te o tiro pela culatra... Antes de responderes perante o Ministério Público e o Ministério da Saúde, demite-te o mais rápido possível... Não tens mais uma pinga de credibilidade, para continuares à frente de um cargo tão importante...
  • rosinda
    29 fev, 2016 palmela 20:09
    no parlamento porque??
  • Joca
    29 fev, 2016 Oeiras 20:06
    O "mal interpretado" pode muito bem ser a falta de experiência da Sra. Bastonária. É que vir agora dizer que que a culpa foi das interpretações que todos fizemos, acaba por ser, uma emenda pior que o soneto e pouco abonatória. Julgo que a opinião pública está cansada de muitas falas. O que agora está a dar é, sensatez, experiência, sabedoria e moderação.
  • miguel
    29 fev, 2016 Vila Praia de âncora 19:35
    Há que chamar à responsabilidade alguém, para que continue a paz podre. Claro que há "desleixo", "morte assistida", "deixar andar", o que lhe quiserem chamar no serviço nacional de saúde. Então se o (a) enfermo(a) tiver mais de 60 anos , assim que entra num hospital público é uma lotaria. Ao meu pai deixaram-no morrer, porque tinha 83 anos, e não iam operar uma pessoa aos intestinos com aquela idade, como ouvi falarem, entre dentes, os clínicos que o observaram, 5 horas depois de ter entrado no hospital (COM PULSEIRA VERDE) apresentando um ventre completamente inchado. Na hora de receber informação clínica do médico, no hospital em questão e por volta das 13H, o estado clínico era: "em observação". Às 18H quando visitei o meu pai encontrei-o praticamente morto. E não consegui arrancar nem mais uma palavra do médico a não ser: já falei consigo às 13H horas". Infelizmente o óbito aconteceu na madrugada seguinte, um dia após ter dado entrada no hospital. O meu irmão era doente oncológico, e sempre que o acompanhava ao IPO de Lisboa para as consultas mensais programadas, esperava, invariavelmente, 3, 4 5 horas para ser atendido. DURANTE 5, 10 minutos. Isto passou-se entre 2013 e 2014. Só espero que um tal de Paulo Macedo, e mais toda a corja de gentalha que andou a mandar neste país de faz de conta, tenham o mesmo destino, e o quanto antes, que tiveram estes meus dois entes. UM DELES TRABALHOU E DESCONTOU 53 ANOS PARA A SEGURANÇA SOCIAL, E O OUTRO 31 ANOS.
  • paulo
    29 fev, 2016 Lisboa 19:24
    Nunca se chegou a saber, nem se saberá (embora as notícias eram alarmantes e assustadoras) com o afastamento e encerramento dos centros de saúde, urgências, etc, quantos milhares de portugueses morreram a mais na estatística. Sabe-se que foram largas dezenas de milhares nestes últimos 4 a 5 anos. Existem diversos tipos de eutanásia e uma delas é deixar morrer sem assistência. Quem anda nas urgências dos hospitais, tem nos olhos a fotografia de imensos velhinhos nas 'macas da morte'. Ao pessoal clínico, naquelas circustâncias de urgências entupidas e falta de horas e recursos, não resta mais do que deixar morrer..... Por isso se fala tanto em eutanásia. A legal. Porque a que nós conhecemos não presta!
  • maria rosário cortez
    29 fev, 2016 lisboa 19:13
    além de mais esta bastonária é mentirosa ; basta ouvir o que ela disse e insinuou na entrevista para ver a «categoria» destapessoa que deve ser afastada de enfermagem já deve ter assinado o papel a pedir a eutanásia!!!!!! não podemos ter gente desta a trabalhar com doentes ;é 1 perigo .Não deve saber o que são cuidados continuados ou paliativos ou trabalhar com deficientesprofundos é verdadeiramente vergonhoso ouvir 1 pseudo enfermeira dizer barbaridades desta baixeza

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