28 mar, 2016 - 16:55
O Governo prevê criar cerca de 300 camas no âmbito dos cuidados continuados de saúde mental, bem como unidades pediátricas, já durante o primeiro semestre deste ano, anunciou esta segunda-feira o coordenador da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).
O anúncio foi feito numa cerimónia pública de apresentação da reforma da RNCCI, que contou com a presença dos ministros da Saúde, Adalberto Campos Fernandes e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva.
No final, em declarações aos jornalistas, o coordenador nacional da reforma da RNCCI adiantou que é propósito do Governo conseguir ter, ainda no primeiro semestre deste ano, cerca de 300 camas para cuidados continuados de saúde mental, bem como unidades para cuidados continuados pediátricos.
Manuel Lopes explicou que, entre a saúde mental e os cuidados pediátricos, a primeira é a que tem o processo mais adiantado, estando neste momento a ser ultimado o processo legislativo e a serem seleccionadas as unidades que irão abrir ainda neste ano.
O coordenador explicou que são para já unidades-piloto, dispersas por todas as regiões, que vão prestar “cuidados muito controlados, com muita vigilância”. “Pensamos abrir qualquer coisa como 300 lugares de apoio domiciliário e de unidades residenciais que dêem resposta a estas situações”, disse Manuel Lopes.
No que diz respeito aos cuidados pediátricos, o responsável adiantou que o processo está “um bocadinho mais atrasado”, razão pela qual não disse quantos lugares vão ser criados e onde. “Estamos a fazer todos os esforços para inaugurarmos algumas unidades ou no Dia Internacional da Criança, a 1 de Junho, ou no dia do aniversário da rede, a 6 de Junho”, acrescentou.
O ministro da Saúde também não quis adiantar quantas unidades vão abrir ou onde, dizendo apenas que “ainda neste ano” haverá novidades, provavelmente por alturas do décimo aniversário da RNCCI.
No que diz respeito ao orçamento necessário para comportar esta
reforma, Viera da Silva disse que, pela parte do seu ministério, estão
previstos 40 milhões de euros para 2016, enquanto, pela Saúde, Adalberto Campos
Fernandes referiu que haverá um reforço de entre 20 milhões a 25 milhões de
euros.