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Porto Editora avança com queixa-crime contra Paulo Morais

30 mar, 2016 - 10:13

“Em causa estão as recorrentes declarações do ex-candidato à Presidência da República associando a editora a esquemas de corrupção envolvendo políticos e de cartelização do mercado de manuais escolares”.

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A Porto Editora apresentou uma queixa-crime contra o ex-candidato presidencial Paulo de Morais por “prejuízo ao bom nome e reputação da empresa” ao associar a editora a corrupção e cartelização do mercado de manuais escolares.

Numa declaração escrita enviada à agência Lusa, o porta-voz da editora explicou que “em causa estão as recorrentes declarações do ex-candidato à Presidência da República associando a editora a esquemas de corrupção envolvendo políticos e de cartelização do mercado de manuais escolares”.

“A indemnização que vier a ser decidida pela justiça irá reverter, na totalidade, para instituições de solidariedade social que atuem no apoio a alunos de contextos desfavorecidos, promovendo a inclusão e o sucesso escolar”, acrescentou Paulo Gonçalves.

A queixa-crime foi apresentada já este mês no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, enquanto uma acção cível foi entregue no tribunal da comarca do Porto.

O ex-vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e candidato às eleições presidenciais de Janeiro Paulo de Morais tem tecido diversas críticas ao mercado dos manuais escolares ao longo dos anos.

Durante a campanha eleitoral, Paulo de Morais defendeu que os manuais no ensino básico deviam ser gratuitos, algo que não acontece desde já porque, disse o então candidato, “o mercado de livros escolares no ensino básico está dominado por três editoras", que "têm ao seu serviço um conjunto de políticos que, no Ministério da Educação e na Assembleia da República, pela via, mais uma vez, da corrupção, ficam de cócoras perante este tipo de editoras”.

Sobre este assunto, Paulo de Morais escrevia no Correio da Manhã, em Setembro de 2014, que os “preços desmedidos” dos livros escolares “só são possíveis porque são as editoras quem, no fundo, decide a política de manuais escolares”, actuando “em oligopólio, liderados pela Leya, Porto Editora e Santillana, [e] controlam os governantes e tentam manipular professores e pais”.

Comentários
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  • Maria Zinha
    30 mar, 2016 Lisboa 15:49
    A indemnização reverte para instituições de solidariedade social? só esta afirmação mostra bem os maus princípios desta editora. Vão a tribunal ganhar dinheiro à custa da moral do Dr. Paulo Morais para depois restituírem tudo o que roubaram aos desfavorecidos. Viva o Dr. Paulo Morais, estou cá para apoia-lo!
  • atento
    30 mar, 2016 Aveiro 15:17
    Cada dia que passa, sinto mais vontade de estar ao lado deste Sr. Tenho consciência de que ele também sabia que mais tarde ou mais cedo isto iria acontecer. Eles é que estavam habituados a que ninguém os denunciasse, mas agora parece que as coisas aos poucos estão a mudar e começam a aparecer estes Senhores sem medo e a fazer acreditar aos portugueses que é possível. Que a voz nunca lhe doa Dr. Paulo de Morais.
  • Jose Antonio
    30 mar, 2016 Barreiro 14:57
    este senhor devia meter a viola no saco. Estamos fartos de iluminados serem os nossos censores. Se é tão imune ,que siga a vida e nos deixe em paz. O que ele fez é só criticar o mais fácil. Difícil é ter ou apresentar soluções viáveis para o país. A criticar como faz iriamos viver numa sociedade de delatores.
  • Chico dos Nabos
    30 mar, 2016 Vct 14:44
    Tenho dois filhos que terminaram (ambos) os seus estudos aos 23 anos e que desde essa idade nunca mais me pediram um cêntimo, porque começaram logo a trabalhar. Sei o que passei por causa dos livros que eles foram precisando. Não posso deixar de estar ao lado do prof. Paulo de Morais, em quem votei, porque só não vê quem não quer ver o que se passa no mercado dos livros escolares... A Porto Editora - de quem tenho gratas recordações do meu tempo de estudante - deve saber em que águas nada. Se calhar procura no prof. Paulo de Morais a bóia da sua política. Lamento que esta editora proceda desta forma contra a elevada estatura moral do prof. Paulo de Morais. Na verdade, a mulher que é honrada não tem ouvidos e não basta sê-lo, também é preciso parecê-lo. Com esta atitude, na minha opinião, a Porto Editora não parece nem é! Com grande pena minha.
  • João José Quadros
    30 mar, 2016 Portimão 14:30
    entao
  • marina
    30 mar, 2016 porto 14:28
    Tenho o maior apreço pelo Dr Paulo Morais. Até hoje foi o único cidadão que "DIZ A VERDADE SEM MEDO". Este homem por dizer a verdade, sem interesses secundários, ao contrário dos políticos "polícias", combate a corrupção e os esquemas montados. ESPERO QUE A JUSTIÇA FAÇA JUSTIÇA E DEIXE DIZER A VERDADE QUANDO TEM QUE SER DITA!!!!
  • Paulo Silva
    30 mar, 2016 Faro 13:31
    Como este grande homem Dr. Paulo Morais que não teme mexer naquilo que todos(alguns) os portugueses sabem a podridão em que o nosso país chegou com estes politiqueiros da treta só me lembro de dois grandes estadistas o general Humberto Delgado e o Dr.Sá Carneiro que infelizmente foram abatidos.. A grande oportunidade que os portugueses tiveram deitaram-na fora nestas ultimas eleições presidenciais embora que alguns comungam da mesma opinião da minha eu não tenho pena desta povo que prefere viver de joelhos do que viver de pé e dignidade.
  • Carlos Palma
    30 mar, 2016 Pinhal Novo 13:22
    APOIADO PAULO DE MORAIS: CHEGA DE SERMOS ROUBADOS!
  • Carlos Palma
    30 mar, 2016 Pinhal Novo 13:20
    Tivessem votado como eu no Prof Paulo de Morais e estas e outras vergonhas começariam a desaparecer...Votaram num comentador de noticias , e as coisas vão ficar tal e qual : A gatunagem vai continuar a roubar quem trabalha . Esta Porto Editora está de caras metida num grande esquema e enche-se às nossas custas. è vergonhoso que todos os anos os manuais escolares mudem .... Viva a gatunagem
  • José
    30 mar, 2016 oeiras 12:56
    Será mentira aquilo que o Paulo Morais disse ? Será que os nossos deputados estão a defender os interesses do povo ? Será que os nossos ministros estão distraídos?

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