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Panama Papers. Mais de 240 portugueses terão conta em offshores

08 abr, 2016 - 23:20

Uma investigação realizada por uma centena de jornais em todo o mundo sobre 11,5 milhões de documentos revelou bens em paraísos fiscais de 140 responsáveis políticos ou personalidades públicas.

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O semanário “Expresso” revela que haverá mais de 240 portugueses com conta em offshores.

Um dos nomes divulgados é o de Jorge Cunha, um gestor de fortunas do Banco Internacional do Luxemburgo, que terá vários clientes portugueses.

Segundo o "Expresso" e a TVI, Jorge Humberto Cunha Ferreira, cliente número 37.356 da Mossak Fonseca, representava "Pessoas Politicamente Expostas" de Portugal, África e América Latina.

Na primeira página da edição de sábado, o "Expresso" destaca também que o “Panamá ajudou a esconder um 'saco azul' do Banco Espírito Santo durante 21 anos” e que “pela Espírito Santo Entreprise terão passado mais de 300 milhões de euros”.

O primeiro português envolvido no caso dos “Panama Papers”, Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira, é natural de Queirã.

Uma investigação realizada por uma centena de jornais em todo o mundo sobre 11,5 milhões de documentos revelou bens em paraísos fiscais de 140 responsáveis políticos ou personalidades públicas.

O conjunto de documentos, denominados "Panama Papers", provém da empresa panamiana de advogados Mossack Fonseca.

Segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, que reuniu para este trabalho 370 jornalistas de mais de 70 países, mais de 214.000 entidades "offshore" estão envolvidas em operações financeiras em mais de 200 países e territórios em todo o mundo.

Ter conta em "offshores" não é ilegal, desde que se paguem os impostos devidos no país de origem. Contudo, os "offshores" são normalmente para lavagem de dinheiro e fuga ao fisco.

Comentários
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  • Jorge f.l.gama
    15 abr, 2016 Oeiras/Arganil-Benfeita 19:39
    Concordo.
  • Pinto
    14 abr, 2016 Custoias 20:28
    Os milhões escondidos nas offshores são os que faltam na economia e estado social. O ex ministro Manuel Pinho recebeu do saco azul do GES 315 mil euros, o montante foi pago após ter saído do governo e quando tinha funções no BES África. Espirito Santo desviou mais de 300 milhões de euros através de saco azul . Os portugueses têm 69 mil milhões de euros escondidos em paraísos fiscais. como podem os cidadãos comuns fazerem de conta que não se passa nada, quando estamos rodeados de pessoas falsas e desonestas à frente de cargos com responsabilidade na economia?
  • Jorge f.l.gama
    14 abr, 2016 Oeiras/Arganil-Benfeita 17:35
    Concordo.
  • Luis
    09 abr, 2016 Lisboa 09:01
    A Sociedade de Advogados Rufino Fino Filho e Associados tendo como clientes todos os mencionados na lista declara que os seus clientes são todas pessoas muito "ernestas" incapazes de cometer uma ilegalidade qualquer, amigos de dar, bons chefes de familia, crentes devotos e dignos de toda a confiança. Pessoas que devem ser um exemplo para toda a Nação. Muitos deles condecorados e com comendas recebidas do anterior Presidente. "Ainda vamos assistir a filmes destes".
  • Lucas
    09 abr, 2016 Tomar 00:02
    Ilegal é eu esquecer-me de pagar o IUC de uma lata com quase 500.000 kms, pagar apenas o imposto sem a multa e passados meses ser confrontado com multas e custas de processo no valor de dezenas de euros. Estes filhos da mãe não fazem nada de ilícito, só nos sugam o sangue o resto é paleio da treta para enganar os otários.

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