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Portugueses com baixo nível de escolaridade e pouca vontade de melhorar

13 abr, 2016 - 07:39

Conclusão consta de um estudo que tentou perceber qual o valor atribuído pelos portugueses à educação.

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O perfil médio de escolaridade dos portugueses adultos é "bastante baixo" a nível da Europa, e mesmo assim os que procuram melhorar qualificações são uma minoria, indica um estudo que divulgado, esta quarta-feira, em Lisboa.

Das conclusões salienta-se que só uma minoria dos entrevistados procura melhorar as qualificações ao longo da vida (ainda que quando o fazem quase sempre cumprem o objectivo), sendo os mais escolarizados os que também mais procuram aumentar o nível na educação.

"Apenas 13% dos inquiridos com escolaridade até ao nível básico 2 o fizeram", uma percentagem que sobe para 30% para os mais escolarizados, indica-se no documento.

Apesar de grande parte (62%) dizer que gostaria de ter mais estudos, só 28% tem intenção de voltar a estudar. Com o aumento da idade "diminui acentuadamente" a intenção de voltar à escola, conclui-se também.

Na área da educação, formação e vida profissional mais de 80% dos inquiridos respondeu que considera útil os estudos obtidos e 68% disse que as qualificações escolares eram suficientes (atendendo ao trabalho que fazem), com os restantes a dizerem que esse estudos ou eram superiores ou inferiores ao que necessitavam. A maioria (67%) disse que os estudos eram suficientes para permitir progressão profissional.

O estudo, EDULOG - Think Tank da Educação, da Fundação Belmiro de Azevedo - analisa a relação família e escola e conclui que quanto mais baixo é o nível de ensino dos pais mais probabilidade há de os filhos terem reprovado.

"Observa-se uma relação muito acentuada entre a escolaridade e a ajuda prestada pelos pais nas actividades da escola. Mais de 90% dos pais com ensino superior declara ajudar habitualmente os filhos nas actividades escolares", mas "apenas 21% dos inquiridos com escolaridade até ao básico 1 declaram ajudar os filhos nessas actividades", um terço a assumir que não o faz porque não consegue.

Mais de 80% dos inquiridos deu grande importância à educação, não só para melhor compreender o mundo mas também como factor decisivo na área profissional, mas ainda assim 52% considerou que se atribui hoje demasiada importância à educação e à escola.

O estudo envolveu 1.201 entrevistas com pessoas (maiores de 18 anos) de todo o país, a maioria (63%) com escolaridade inferior ao 9.º ano.

Comentários
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  • É isto é!
    13 abr, 2016 antieuropa 10:40
    Mais uma treta para entreter parvos. Então hoje em dia toda a gente quer ser doutor, há tantos que saem das universidades e não conseguem trabalho, muitos têm que emigrar, muitos vão para as caixas do hiper, outros porque têm tanta escola e não querem sujar as mãos a trabalhar, cada vez mais se tira mais escolaridade, e vem estes estudos da treta que não aquece nem arrefece para o progresso do país. Eh pá façam investigações sobre a união europeia, sobre os corruptos, sobre este país que perdeu toda a autonomia e dignidade, cheio de pobreza e miséria, pelos salários vergonhosos e de um nível de vida insuportável. Os salários mais baixos desta desunião europeia, a gasolina mais cara. Em espanha o salário mínimo é quase o dobro de portugal e vende a gasolina mais barata, a luz mais cara, para o mexias e quejandos mamarem por dia 6000 euros, os ofshores, que só agora veio ao de cima, mas que a comunicação social andou sempre caladinha, porque está ao serviço do capital, e a desunião europeia sempre permitiu esta vergonhosa prática. Escolaridade baixa??? E aqueles com escolaridade alta e sem trabalho??? Hoje em dia o que se está se perdendo é a democracia, até já se censura a liberdade de expressão, ou quando se a tem também não tem importância nenhuma, porque para eleições, quem ganha são sempre os mesmos, ou mesmo quando não são os mesmos, são todos iguais...
  • Luis
    13 abr, 2016 Lisboa 08:45
    Neste estudo há numeros que devem ser lidos tomando em consideração o numero de Portugueses letrados e qualificados que sairam do País à procura de um futuro que nunca conseguiriam em Portugal nos próximos cinquenta anos.

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