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Hepatite C. Novas terapêuticas salvaram mais de dois mil doentes, mas não chegam para todos

27 abr, 2016 - 23:49

Apesar dos bons resultados ainda há hospitais que não tratam os doentes com a terapêutica inovadora que começou a ser fornecida aos doentes em Fevereiro do ano passado, lamenta a Associação SOS Hepatites.

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Num ano foi possível curar mais de dois mil doentes com hepatite C, graças às novas terapêuticas. Os números são revelados pela presidente da Associação SOS Hepatites.

Em declarações à Renascença, Emília Rodrigues diz que seis meses após a conclusão do tratamento é possível garantir a cura de mais de duas mil pessoas.

“Estes números são dados do Infarmed e são os números dos doentes que nós temos conhecimento que, neste momento, estão completamente curados. São doentes que no final do tratamento fizeram análises e continuam curados. Estamos a falar de mais de duas mil pessoas que estão curadas e não vão morrer de hepatite, do vírus que os estava a matar”, explica Emília Rodrigues.

Apesar dos bons resultados obtidos ainda há hospitais que não tratam os doentes com a terapêutica inovadora que começou a ser fornecida aos doentes em Fevereiro do ano passado, lamenta a Associação SOS Hepatites.

“Temos conhecimento de casos que ainda não estão a ser tratados, temos hospitais que estamos a ter dificuldades em que o tratamento seja disponibilizado, mas mudemos os doentes para outros hospitais. Tenho doentes do hospital Garcia de Orta, Leiria e Cascais sem acesso a medicação, só para falar destes três”, refere Emília Rodrigues.

No início de 2015, sublinha, estavam diagnosticados em Portugal cerca de 13 mil doentes com hepatite. Um número que fica muito aquém das estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), que aponta para a existência no nosso país de cerca de 150 mil casos. É neste contexto que a Presidente da SOS Hepatites faz um apelo ao rastreio.

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  • INÊS (BRASIL)
    29 abr, 2016 RIO DE JANEIRO 00:59
    O vírus da hepatite C, fica controlado, negativado, quando já doente 16 anos, com 20 a cirrose poderia vir aparecer, mas graças as drogas que tomei em 2006 PEG INTERFERON, RIBAVERIM, um ano de tratamento provocando com estas dor e febre, a questão é que mesmo tendo LEUCOPENIA(QUE TRATEI) e ANEMIA (TRATEI) eu conseguir vencer esta doença, penso que não morrerei de cirrose e ja trato outras doenças como Espondilite Anquilosante com ADAMIMUNABE (outro medicamento forte) não tenho tido nenhuma complicação, Sou exemplo que vale a pena lutar por melhores tratamentos seguindo radicalmente este. SOU FELIZ! FICAREI MAIS FELIZ se eu puder nesta vida que ganhei ainda ser útil como agora , em querer meus irmãos portugueses serem bem cuidados. Obrigada, Ma. INÊS

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