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Despesa com medicamentos nos hospitais do SNS cresceu 7,8% em 2015

11 mai, 2016 - 17:29

O Estado gastou com medicamentos mais de mil milhões de euros.

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A despesa do Estado com medicamentos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde cresceu 7,8% em 2015, em comparação com o ano anterior, tendo superado os mil milhões de euros, segundo um relatório oficial divulgado esta quarta-feira.

De acordo com a monitorização do consumo de medicamentos em meio hospitalar, publicada pela Autoridade do Medicamento (Infarmed), entre Janeiro e Dezembro do ano passado a despesa com medicamentos nas unidades do SNS foi de 1.034,3 milhões de euros.

Dentro do total da despesa, o ambulatório hospitalar (consulta, hospital de dia e cirurgia de ambulatório) correspondeu em 2015 a quase 80% da despesa global.

Continua a crescer também a despesa dos medicamentos para tratamento do cancro, com um aumento de 13% para 234 milhões de euros.

Numa análise ao peso por subgrupos terapêuticos, os medicamentos imunomoduladores (para o sistema imunológico), os citotóxicos (para o cancro) e os antivíricos são responsáveis por perto de 60% do total do valor dos fármacos em meio hospitalar.

Já nos medicamentos órfãos – destinados a tratamento e controlo de doenças raras –, a despesa aumentou mais de 10% em relação a 2014, tendo atingido no ano passado os 82,8 milhões de euros (oito por cento da despesa total).

Em termos de unidades consumidas, houve também um aumento, mas menor em termos percentuais do que na despesa. Em 2015 foram consumidas 239 milhões de unidades de medicamentos, mais 2,4% do que no ano anterior.

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  • Luis
    11 mai, 2016 Lisboa 18:29
    Nunca foi tão fácil fazer uma boa gestação de stocks e compras como actualmente devido às ferramentas de que se dispõe. Ainda não consegui entender qual a razão porque para os hospitais não existe apenas uma central de compras. Qual a razão porque cada hospital tem a sua própria central de compras? De igual modo também é dificil perceber qual a razão porque na função publica, nas forças armadas, nas policias e nos governos andam todos montados com carros de diversas marcas e cada instituição é livre de comprar os carros da marca que entende. Não se poderia poupar muito dinheiro optando por um determinado tipo de carro para tudo o que é publico sendo feito para tal um concurso publico internacional optando depois pela marca que oferecesse melhores condições? É evidente que ninguém está interessado em tal procedimento e as razões todos sabemos quais são.

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