11 mai, 2016 - 06:58
O Grupo Renascença Multimédia inaugura na sexta-feira uma nova sede. As instalações abrem uma nova etapa na vida do grupo.
No novo edifício, situado na Quinta do Bom Pastor, em Lisboa, estão a Renascença, a RFM, a Mega HITS, a Rádio SIM, a promotora Genius Y Meios e a Intervoz.
Dotada de uma forte componente tecnológica, a nova sede foi desenhada para potenciar sinergias entre áreas e serviços.
A inauguração oficial realiza-se pelas 17h00, com a bênção das instalações pelo patriarca de Lisboa e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente.
A mudança de instalações é um “sonho já antigo” e é hoje uma necessidade para um grupo de rádio líder, diz o presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia, João Aguiar.
Como surge a necessidade mudar de instalações?
Acontece devido às condições físicas do edifício do Chiado [a antiga sede do grupo] e à evolução da empresa. As condições físicas têm de ser melhores para os que exercem a sua profissão nas diversas empresas do Grupo Renascença Multimédia: em termos de segurança, de desenvolvimento e, até, do próprio relacionamento entre as pessoas, que deixarão de estar distribuídas por um edifício de quatro andares para, de acordo com uma atitude mais dialogante, poderem estar mais frequentemente de olhos nos olhos.
Há também a evolução da própria rádio, uma rádio que começa pequena e que, hoje, tem esta dimensão de uma liderança como grupo. Começa a ser grande demais para aquele espaço que ocupávamos. Recordo que a vontade de mudar de instalações é um sonho já antigo. Apesar de o edifício no Chiado ser histórico, as memórias não podem paralisar-nos. Pelo contrário, devem ser memórias que nos empurrem para o futuro.
Que desafios se apresentam para o grupo nestas novas e melhoradas instalações?
O desafio é um desafio de evolução das rádios que temos, rádios que se têm de consolidar naquilo que são e responder melhor ao mercado e às apetências dos próprios consumidores, que já não são meramente consumidores. Neste edifício, com os meios que estão instalados, poderá haver maior convergência e interactividade com o público e, inclusivamente, mais espaço e mais tempo para o próprio crescimento profissional dos nossos já tão bons profissionais.
É uma casa nova com a missão de sempre?
Não somos uma rádio no sentido tradicional do conceito: somos uma rádio que se vê e uma rádio que se lê, através nos nossos sites. Conjugar de uma forma convergente estas plataformas e desenvolvê-las é um sonho e já é uma realidade que não nos deixa estar sossegados ou parados no tempo.
A Renascença não é uma empresa de poder, é uma empresa de serviço, sem ser subserviente em relação a ninguém. Fiéis à nossa própria identidade, seremos aquilo que o fundador sonhou que nós fossemos: uma ponte entre a Igreja e o mundo, revelando o mundo e as suas perguntas à Igreja e também ajudando a Igreja a responder, a iluminar as diversas questões. Não numa atitude elitista de quem quer impor seja o que for, mas numa atitude inteligente e dialogante que hoje se impõe.
Em relação ao público, tenho uma grande expectativa no sentido em que, beneficiando de um serviço de maior qualidade tecnicamente, seja uma companhia crescente, interveniente e afectivamente crítica para nos ajudar a progredir. As pessoas têm a possibilidade de nos encontrar a todas as horas e nas mais diversas plataformas.