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Barrigas de aluguer, aborto e eutanásia no congresso da Federação Portuguesa pela Vida

13 mai, 2016 - 12:11

“Não podemos continuar a pactuar com uma política que entrega estas matérias ao acaso e não faz uma reflexão séria e profunda sobre as consequências”, defende a presidente da federação.

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Decorre esta sexta-feira e sábado o Congresso da Federação Portuguesa pela Vida, onde temas como a maternidade de substituição (mais conhecida por “barrigas de aluguer”), o aborto e a eutanásia vão estar em debate.

“São temas de grande preocupação para o país e para a grande maioria dos portugueses”, considera Isilda Pegado, presidente da federação.

Esta sexta-feira, o Parlamento vota o projecto de lei sobre “maternidade de substituição”, cuja aprovação está nas mãos dos sociais-democratas. Ao que a Renascença apurou, o Bloco de Esquerda estará a contar com o voto favorável da bancada de Pedro Passos Coelho, apesar da indicação em sentido contrário.

“Não podemos continuar a pactuar com uma sociedade, com uma política que entrega estas matérias ao acaso, à circunstância e não faz uma reflexão séria e profunda sobre as consequências”, defende Isilda Pegado, em declarações à Renascença.

No entender da presidente da Federação Portuguesa pela Vida, “barrigas de aluguer”, aborto e eutanásia são temas “fracturantes”, mas também “estruturantes da sociedade e do país”, pelo que pede ao Governo que avalie e repense as políticas neste sector.

O congresso, dedicado ao tema "Desafios da Vida e dos tempos", começa às 16h00 em Lisboa.

Também esta sexta-feira, são votadas as alterações propostas para a lei da Procriação Medicamente Assistida. Actualmente, estas técnicas são apenas permitidas para casais que não conseguem conceber por causa de problemas de saúde ou infertilidade, mas as alterações passam a permitir que uma mulher solteira ou duas mulheres numa relação homossexual possam recorrer à procriação medicamente assistida.

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  • Álvaro de Jesus
    13 mai, 2016 Porto 13:11
    Isto obriga a saber-se de Espiritualidade Maior. Isto obriga a Evoluir e a subir a páramos bem altos e definidos. Isto não permite que haja, ou que se continue a navegar em águas de ignorância. Não chega legislar, é preciso saber por que se legisla como se legisla.

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