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Petição contra duplo financiamento na educação chega às ruas

16 mai, 2016 - 08:01

Objectivo é defender o investimento do Estado na rede pública de ensino, deixando o financiamento a colégios privados, através de contratos de associação, circunscrito a zonas onde ainda não haja oferta pública.

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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) lança esta segunda-feira em todo o país uma petição contra o duplo financiamento da educação, apoiada por artistas, académicos, autarcas, deputados e dirigentes associativos.

Entre os primeiros subscritores contam-se os músicos Sérgio Godinho, Pedro Abrunhosa, Fausto e Kálu, o poeta Manuel Alegre, a autarca Helena Roseta e a investigadora Raquel Varela.

Os jornalistas Daniel Oliveira e Baptista Bastos, o académico Santana Castilho e os presidentes das duas associações de directores escolares, Filinto Lima (ANDAEP) e Manuel Pereira (ANDE) subscrevem a iniciativa, bem como a presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), Isabel Gregório.

O objectivo é defender o investimento do Estado na rede pública de ensino, deixando o financiamento a colégios privados, através de contratos de associação, circunscrito a zonas onde ainda não haja oferta pública.

O texto é agora disponibilizado a todos os cidadãos, com a recolha de assinaturas em várias bancas espalhadas pelo país, acompanhada da distribuição de um texto explicativo.

Exigem-se ainda as mesmas condições de trabalho para os docentes das escolas públicas e privadas, nomeadamente em termos de horário, e rejeitam-se acusações de falta de qualidade no ensino público.

Comentários
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  • José
    17 mai, 2016 Braga 15:50
    Excelente iniciativa esta, de estabelecer as mesmas regras, que existem na escola publica, e de uma vez por todas, acabar com os contratos precários nos colégios, bem como, no abuso na carga lectiva, que impera no privado, se trabalham com o dinheiro do estado, então quem devia de ditar as regras é quem paga...Desta forma reduz o número de despedimentos que tanto preocupa os colégios privados…
  • andre
    16 mai, 2016 lisboa 14:11
    Eu vou assinar! Ás privadas deve ser pago se o serviço for utilizado pelo Estado. For isso, tal como as empresas privadas, não se sentam na mesa do orçamento do Estado, também esses colégios/escolas, devem saber gerir-se!!

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