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Contratos de associação. “Ainda há espaço para conversarmos”, dizem colégios

17 mai, 2016 - 06:57

Representantes das escolas com contratos de associação são recebidos esta terça-feira pelo ministro da Educação.

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A Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) não percebe o que mudou no entendimento do Governo sobre as turmas em início de ciclo, mas considera que ainda há margem para entendimento.

“Os contactos prevêem turmas de início de ciclo durante três anos lectivos. E este foi também o entendimento do Governo numa primeira fase”, afirma Rodrigo Queiroz e Melo, director executivo da AEEP.

Por isso, no encontro desta terça-feira com o ministro Tiago Brandão Rodrigues os representantes das escolas com contratos de associação vão tentar “perceber o que mudou”.

“Acho que ainda há aqui um espaço para conversarmos, percebermos porquê uma diferente interpretação agora e encontrarmos, pela nossa parte, disponibilidade para, dentro dos princípios da justiça, da previsibilidade e da estabilidade, encontrar um modo de ultrapassar esta situação de crise”, conclui Rodrigo Queiroz, em declarações à Renascença.

O dossiê dos colégios com contratos de associação está a ser acompanhado pelo Presidente da República, que diz acreditar num diálogo frutífero e na renegociação dos acordos. Para tal, diz Marcelo Rebelo de Sousa, é preciso "paciência". O mais importante é "garantir a estabilidade" das crianças, das famílias e das instituições de ensino, sublinhou segunda-feira.

Depois de semanas de polémica sobre o corte do número de turmas a financiar pelo Estado, o encontro desta terça-feira deverá ser o último antes de a tutela divulgar a reorganização da rede escolar.

Segundo o "Diário de Notícias", o ministro da Educação vai apresentar na reunião desta terça-feira contrapartidas aos colégios, nomeadamente nas áreas do pré-escolar, ensino artístico e ensino profissional.

Comentários
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  • indignado
    17 mai, 2016 Santarém 21:44
    Ensino público pobrezinho e para os pobrezinhos, o privado para os filhos dos senhores ministros e companhia, concorrência não é aconselhável para não desestabilizar a geringonça do ensino público nem provocar azia nos sindicatos que o sustentam, portanto vamos passar a ter apenas ensino para ricos e outro para pobres, melhor seria que em vez de tanta polémica e rivalidade o governo se entretivesse a zelar por uma boa qualidade do ensino público cada vez mais degradado e irresponsabilizado para bem de um melhor futuro do país e dos nossos jovens.
  • fanã
    17 mai, 2016 aveiro 19:43
    1º-A qualidade de ensino não é uma exclusividade do ensino privado , que também tem as suas falhas . 2º- O ensino privado deve gerir-se com , rendimentos privados. 3º- As famílias que optarem por esta solução , que assumam os custos , sendo que não é ao erário publico a suportar tal despesa . 4º- Só em caso de inexistência de estabelecimentos públicos de proximidade razoável , poderá haver alguma comparticipação do Estado. 5º- A Escola publica é imprescindível numa sociedade democrática e laica . disse..............
  • Mário Nogueira
    17 mai, 2016 Alfarim 18:47
    Há muito espaço para que quem quer luxos os pague, não tenho nada contra os privados tão pouco para quem os prefere!
  • José
    17 mai, 2016 Braga 17:10
    Haja paciência... Esta gente esta a tentar enganar quem!!! ...”Para tal, diz Marcelo Rebelo de Sousa, é preciso "paciência". O mais importante é "garantir a estabilidade" das crianças, das famílias e das instituições de ensino, sublinhou segunda-feira”... Eu gostava que me explicassem, de que forma, não está estabelecida a “estabilidade das crianças”, uma vez que estamos a falar em inicio de ciclo. Existe uma campanha para diminuir a escola publica, que aliás começou com o governo de Passos Coelho...Tantos atropelos á lei de bases do sistema educativo e aos professores foram feitos e aí poucos foram aqueles que se insurgiram... Ainda, existem muitas carências nas escolas públicas, então esses alunos também não merecem um ensino de qualidade pergunto eu!!! Ou é só para alguns... Então e a “lei” da igualdade de oportunidades para todos...Então o mais importante é "garantir a estabilidade" das instituições de ensino, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa”...Então eu pergunto, o mais importante, não é fazer uma gestão rigorosas dos dinheiros públicos...Cortar nas gorduras...Ou quando o dinheiro não chegar, vai haver novos cortes ( plano B ) nos desgraçados de sempre....O problema deste País são os lobys...
  • José
    17 mai, 2016 Braga 15:38
    Haja paciência...Só o caldo fica entornado quando se fala em questões financeiras.... O velho dilema do sociedade em geral...Só não nos podemos esquecer que o estado anda a financiar o privado, nada mau, em tempos de crise. Quem quer ensino privado que acarrete com os custos... Então aquelas pessoas, como eu que não tem filhos, nem pretende vir a ter, tenho que custear os luxos dos outros...O Estado tem obrigação de disponibilizar uma rede de escolas publicas aos alunos e não duplicação de ofertas.... No meu entender o financiamento só se justifica, quando o estado não tem capacidade de resposta… E se existe oferta pública, não se justifica esbanjamento de dinheiros públicos. E não é isto que se está a defender com esta polémica. Pelos visto o financiamento é só para alguns… Muitos destes alunos são levados pelos pais em carros topo de gama, gabam se e até postam no facebooK as ferias de sonho que realizaram e os filhos ostentam roupas de marca... Eu pergunto e então as outras escolas privadas...Também não prestam um serviço de qualidade…E não estão a reivindicar ajudas... Haja paciência, cá estamos nós outra vez, volta e vira voltamos ao mesmo...
  • José
    17 mai, 2016 Braga 15:16
    A Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), refere que...ainda há margem para entendimento... Eu pergunto margem para quê!!!! Tornar o ensino publico numa espécie de PPPs... Haja paciência... Está em causa um assunto muito importante, que diz respeito a gestão de dinheiros públicos, que afinal são de todos nós. Anda o estado a financiar o privado, nada mau, em tempos de crise. Ontem no programa Prós e Contra do canal 1, ficou extremamente claro o que move esta gente... Também não posso deixar de referir a brilhante prestação da Srª Secretaria Adjunta da Educação, que mostrou, estar bem por dentro dos dossies que envolvem as questões da educação, bem como o jornalista que se encontrava ao seu lado. Ao contrario de outras pessoas que estavam mal preparadas, que estavam fora de contexto, tendo por varias vezes entrado em contradição...
  • Carlos Dias
    17 mai, 2016 Laranjeiro 14:53
    O Governo de Esquerda, penso, que não vai neste tipo de cantigas da rua !! Mais uma vez, querem ensino bom para seus filhos/as, paguem de seu bolso . Assim, governamos todos !! A teta secou .
  • Adrião dos Santos Ro
    17 mai, 2016 Castanheira do ribatejo 12:24
    É inadmissível aquilo que se passa no nosso país. Desde quando é que nós contribuintes temos que andar a pagar colégios particulares, quando no meu tempo ia descalço para a escola com uma saca de serapilheira a servir de mala para os livros e cadernos, eu que tive que pagar o ensino dos meus filhos, agora querem que pague o ensino destes meninos ricaços.
  • DR XICO
    17 mai, 2016 LISBOA 11:29
    QUEREM SER DIFERENTES PAGUEM DO BOLSO DELES. Considero um roubo aos meus impostos o pagamento de ensino particular - O POVO ESTÁ ALERTA PARA VER SE A ESQUERDA TB ENTRA EM NEGOCIATAS DESTAS E OUTRAS... se é para ficar tudo igual deixem lá estar o Passos
  • vitor
    17 mai, 2016 lisboa 11:07
    Todos sabem o que e passa nas escolas privadas. Aqueles que fogem aos impostos e declaram ordenados de 600 e 700 euros, aparecem nas escolas com carros topo de gama e depois o estado dá-lhes o dinheiro todo para umas boas férias. É assim que isto funciona. Estudei apenas um anos antes do 25 de abril numa escola privada, mas os pais tinham que pagar a totalidade e alguns com muita dificuldade.

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