Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Consultas para ajudar a deixar de fumar disponíveis em quase todo o país

20 mai, 2016 - 07:00 • Anabela Góis

Em 2014 foram feitas 26.008 consultas, mas entre os que deixaram de fumar nos últimos 10 anos apenas 3,6% recorreram a apoio médico ou a medicamentos.

A+ / A-

As consultas de cessação tabágica aumentaram e, embora a cobertura nacional não seja uniforme, já não há zonas sem consultas.

A região Norte do país é a mais deficitária. De acordo com dados da Direcção-geral da Saúde (DGS), há consultas para deixar de fumar em 11 agrupamentos de centros de saúde e em três unidades locais e saúde, o que equivale a uma cobertura de 58%.

Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo onde os fumadores que querem deixar de o ser podem procurar ajuda em 13 dos 15 agrupamentos de centros de saúde previstos.

Na zona Centro, no Alentejo e no Algarve todos os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) têm consulta de apoio intensivo à cessação tabágica.

No plano global, a cobertura nacional é de 78%, mas a DGS espera que chegue aos 100 por cento até a final do ano.

Em 2014 foram feitas 26.008 consultas, mas entre os que deixaram de fumar nos últimos 10 anos apenas 3,6% recorreram a apoio médico ou a medicamentos.

Linha para quem quer deixar o vício

Esta sexta-feira, entra em funcionamento outra ferramenta para ajudar quem quer deixar o vício. Quase dois anos depois de ter sido anunciada, começa a funcionar a linha de cessação tabágica. Os interessados devem ligar para o 808 24 24 24.

Esta linha destina-se apenas a informar os consumidores que queiram deixar de fumar sobre os apoios disponíveis nos ACES. A Direcção Geral da Saúde (DGS) esclarece que não será efectuado acompanhamento ou aconselhamento telefónico específico pelo Centro de Atendimento.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+