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Costa vaiado, Marcelo aplaudido em Coimbra. Colégios preparam contra-ataque

22 mai, 2016 - 10:44

Colégios falam numa decisão que vai custar aos Estado oito milhões de euros em indemnizações e em milhares de alunos que têm de mudar de escola e em despedimentos de muitos professores.

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António Costa foi novamente alvo de protestos, este domingo, na chegada à Universidade de Coimbra, onde foi assistir ao doutoramento "honoris causa" de António Guterres.

Na mesma ocasião o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa foi ovacionado pelos manifestantes, que defendem os contratos de associação entre o Governo e alguns colégios privados.

O primeiro-ministro chegou por volta das 10:15 à Universidade de Coimbra, tendo ido directamente para junto da Porta Férrea, não parando junto dos cerca de 300 manifestantes, entre os quais se incluíam alunos, pais e dirigentes escolares.

As cerca de três centenas de manifestantes, que se encontravam na Rua Larga, vaiaram António Costa assim que se aperceberam da chegada do líder do Governo socialista.

“Cobarde”, gritaram, cantando de seguida o hino nacional.

Na Rua Larga, pais, alunos e professores, a maioria de t-shirt amarela, seguravam em cartazes onde se podia ler “Pago impostos. Eu escolho a escola do meu filho”, “Não fechem a minha casa”, “Em nome do meu filho” ou “Livre para escolher”.

Alguns cartazes dirigiam-se também ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, referindo “Obrigado Sr. Presidente” e “Também temos esperança”.

O ministério da Educação anunciou no sábado os colégios que deixam de poder abrir novas turmas em início de ciclo, confirmando as notícias que já tinham chegado à comunicação social na véspera.

De fora ficam 39 colégios. Os responsáveis e representantes dos colégios reúnem-se este domingo, precisamente em Coimbra, para decidir novas formas de protesto.

A associação que representa estes colégios fala numa decisão que vai custar aos Estado oito milhões de euros em indemnizações e em milhares de alunos que têm de mudar de escola e em despedimentos de muitos professores.

[Notícia actualizada às 11h29]

Comentários
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  • pedro
    23 mai, 2016 lx 22:42
    Caro Jorge V , não percebeu nada. Não neguei o que afirma em lado nenhum. O que afirma é o que acontecia (em tempos, antes de Sócrates e Passos Coelho) e deve acontecer, como solução provisória, enquanto o n.º 1 do Artigo 75 não é plenamente alcançado. Mas à medida que for sendo concretizado, o Estado vai deixando de financiar os privados que tinham intervenção em territórios não cobertos pela rede pública. Quanto ao Ensino privado - e cooperativo-, o dever do Estado não é financiá-lo, mas tão somente fiscalizá-lo. É o que está e institui o n.º 2 do mesmo artigo. repito o que já disse: as discussões são estéreis: a Lei é clara!
  • José
    23 mai, 2016 Braga 15:31
    Ó minha gente, é preciso ter lata, a cegueira do egoísmo que não vos turbe o pensamento ... Como sempre, o caldo fica entornado quando se fala em questões financeiras, perda de regalias e mordomias de alguns.... Pelos vistos, as expectativas defraudadas e os direitos adquiridos são só para alguns...O velho dilema do sociedade em geral... Então, o Estado tem obrigação de disponibilizar uma rede de escolas publicas aos alunos, e não duplicação de ofertas....Não podemos ter aspirações, nem sonhos de ricos, quando se tem apenas alguns euros na algibeira. A espécie Humana é tão perversa, defendemos com força de Golias os “nossos direitos”, que mal vemos as injustiças que pairam há nossa volta... Não podemos esquecer, que Portugal apesar de pequeno é imenso no que diz respeito ás desigualdades sociais… Eu pergunto, não está em causa um assunto muito importante, que diz respeito a gestão de dinheiros públicos, que afinal são de todos nós. Anda o estado a financiar o privado e desta forma,tornar o ensino numa espécie de PPP`s…Quem por ventura, não acredita que a escola pública, pode prestar um serviço de qualidade, que pague tão simples quanto isso…Hora bolas, ter regalias com a carteira dos outros, como diz a sabedoria popular, também eu.... Ninguém está a privar vos de tal direito, assim como vós tendes todo o direito, de pôr os vossos filhos no privado, assim os outros, têm o legítimo direito de não querer financiar duplamente, com os seus impostos, os estudos dos vossos filhos.
  • manuel
    23 mai, 2016 cu de judas 14:55
    Olha estes ignorantes, agora partem para a ofensa, pcp e que tais, sou CDS e acho muito bem, os meus filhos andam no colégio e pago e bem. Se querem os vossos no privado e fugir aos pagamentos, o Costa tem muita razão, acabar com a mama!! Querem escolher privado, com escola do estado ali e com vagas paguem!!! Não querem misturar os filhinhos com os pobretanas, metam no colégio e paguem!!!
  • manuel
    23 mai, 2016 cu de judas 14:54
    Olha estes ignorantes, agora partem para a ofensa, pcp e que tais, sou CDS e acho muito bem, os meus filhos andam no colégio e pago e bem. Se querem os vossos no privado e fugir aos pagamentos, o Costa tem muita razão, acabar com a mama!! Querem escolher privado, com escola do estado ali e com vagas paguem!!! Não querem misturar os filhinhos com os pobretanas, metam no colégio e paguem!!!
  • JorgeV
    23 mai, 2016 Lisboa 14:48
    Caro Pedro, Tem a certeza de que sabe ler? Eu acho que aprendeu a soletrar e ficou por aí. Ao Estado compete assegurar o ensino e é o que está a fazer ou nas escolas públicas ou financiando turmas em colégios nos locais aonde não existem escolas públicas. Existindo escolas públicas quem quiser ter os filhos no "colégio" que pague. Eu paguei pelos meus filhos, foi uma opção. Um deles esteve posteriormente numa universidade privada e também paguei o outro conseguiu entrar no ensino público e, obviamente, foi muito mais barato. Ninguém o impede de escolher Pedro, se não há escola pública num raio de oito Km o privado que assegurar o ensino (em cumprimento da Constituição) terá as turmas financiadas, se houver, os papás que paguem. É difícil para si compreender uma coisa tão elementar, caro Pedro?
  • pedro
    23 mai, 2016 lx 06:49
    Convido todos a lerem o Artigo 75 da Constituição. Está lá definido com toda a clareza e objetividade qual é o papel do Estado. Façam o favor de fazer saber aos governantes que exigem o cumprimento da Lei. Escrevam-lhes a exigir isso. Os contatos institucionais estão disponíveis. Eu já o fiz, em vez de andar aqui na internet em discussões estéreis. Mexam-se, se querem que seja cumprida a Lei neste país.
  • pedro
    23 mai, 2016 lx 00:39
    Carlos, vai estudar. Começa pela Constituição. bem haja.
  • Roberto
    22 mai, 2016 W.W.W. 22:06
    É imoral existirem portugueses com fome, e estas pessoas quererem que o Estado lhes paguem o colégio privado. É preciso ter muita lata!
  • Augusto
    22 mai, 2016 Lisboa 20:57
    Não querem largar o osso. Temos pena , mas quem não quer o que lhe é proposto, a escola pública, só lhe resta a única alternativa lógica,e fazer como fazem a maioria dos pais de alunos que estudam no privado, paguem a mordomia do vosso bolso .
  • pedro
    22 mai, 2016 lx 19:11
    Carlos R, vai ler a Constituição (coelaborada pelo atual Presidente da República). Informa-te antes de dizeres disparates. Estuda. É o mínimo que podes fazer por ti e por todos nós.

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