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Já mudaram mais de metade dos dirigentes da Segurança Social

24 mai, 2016 - 21:27 • Eunice Lourenço

Direcção do Instituto da Segurança Social foi demitida, mas como estava em funções há menos de um ano não será paga indemnização.

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Das grandes estruturas que dependem do Ministério da Segurança Social, só o Instituto de Gestão Financeira, o Instituto de Reabilitação e a Casa Pia permanecem com as direcções nomeadas pelo anterior Governo.

O Inatel, o Instituto de Informática da Segurança Social, o Gabinete de Estudos e Planeamento já mudaram de directores e no Instituto do Emprego e Formação Profissional o director demitiu-se depois de ter sido mudada toda a restante direcção.

Na Santa Casa da Misericórdia, estrutura que também depende deste ministério, embora nomeação passe pelo gabinete do primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes foi reconduzido, mas outros dois administradores ligados ao CDS foram substituídos por nomes ligados ao PS.

Agora foi a vez do Instituto da Segurança Social, que era liderado há menos de um ano por Ana Clara Birrento, nome do CDS, mas com uma carreira na segurança social, tendo dirigido durante anos a segurança social de Setúbal.

O Governo justifica as demissões comunicadas esta terça-feira com a necessidade de imprimir uma nova orientação à gestão. Segundo o comunicado a mudança de estratégia que o Governo pretende para dar cumprimento ao seu programa só será possível de concretizar imprimindo uma nova orientação à gestão do Instituto.

Esta direcção estava em funções há menos de um ano, o que permitirá não pagar indeminizações, caso não seja contestada a justificação dada pelo Governo.

Comentários
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  • Pinto
    27 mai, 2016 Porto 12:49
    Só falta despedir os médicos das juntas médicas que mandam trabalhar os doentes cancerosos e com doenças sem cura.
  • zaratrusta
    25 mai, 2016 alcains 18:04
    Nada de grave! É apenas uma acção de higienização profilática.
  • MAIA
    25 mai, 2016 PORTO 11:42
    ESTOU COM IMENSA PENA DELES - GANHAM TÃO POUCO.................
  • André
    24 mai, 2016 Lisboa 21:49
    É habitual... e alguns dos dirigentes que o anterior governo nomeou, levaram jovens acabados de formar pelas universidades para cargos de chefia. É que nos últimos 2 anos, foi impossível processar alguém da Segurança Social por erro nos dados processados. A culpa foi do sistema, enquanto que existiam jovens dirigentes que chegavam ao posto de trabalho ás 4 da tarde e seguiam para casa ás 5, tendo terminado o dia de trabalho. Várias situações foram devidas a estas pessoas. O CDS colocou mais de 1000 dos seus elementos nas direcções dos vários serviços distritais de segurança social. Nalguns casos, dá-se o paradigma que para os dispensar, o governo irá ter de lhes pagar 12 anos de indeminizações, quando estiveram 2 anos no cargo. Sendo o caso mais caricato de um dirigente de um distrito do interior que, segundo o contrato, é como se tivesse começado a trabalhar na segurança social com 14 anos de idade. Mas, é a indeminização compensatória que ficou registada no contrato...

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