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Notícia Renascença

Acordo entre colégios e Governo? Próximo ano poderá ser de transição com cortes mais ligeiros

26 mai, 2016 - 23:00 • Raquel Abecasis

Presidente da República terá procurado obter uma posição de equilíbrio de forma a que ambas as partes possam salvar a face, não tendo nenhum deles um ganho total.

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O Governo pode estar a ponderar adiar por um ano a plena aplicação dos cortes nos colégios com contratos de associação. A informação foi apurada pela Renascença junto de várias fontes que têm acompanhado a polémica.

O encontro desta quinta-feira entre representantes dos colégios e o Presidente da República correu bem e deixou algumas portas em aberto. Ao que a Renascenca apurou, Marcelo Rebelo de Sousa promoveu um encontro entre os representantes dos estabelecimentos de ensino com os seus assessores para a área da educação e garantiu que está ainda a procura de soluções de consenso, que não deixem o Governo perder a face, mas que possibilitem a hipótese de haver uma margem de manobra para os colégios afectados.

Em cima da mesa poderá estar a ideia de o próximo poder ser ainda um ano de transição, em que o corte das turmas seja aligeirado e em que os colégios possam negociar com o executivo uma solução de consenso.

Desta forma os dois lados poderiam salvar a face, não tendo nenhum deles um ganho total. Para um entendimento tem contribuído também as pressões de autarcas de todo o país, muitos deles socialistas, que têm feito sentir junto do governo à sua insatisfação com a forma precipitada como estas decisões foram anunciadas no final do ano, causando problemas graves nos municípios em ano de autárquicas

Ao que a Renascença apurou, ainda há contactos entre as escolas e o Governo, mas uma solução definitiva dependerá do impacto da manifestação de apoio aos colégios, agendada para domingo, frente ao Parlamento.

O movimento das escolas garante que terá nas ruas entre 20 e 25 mil pessoas, entre as quais muitos autarcas, alguns deles do Partido Socialista, que têm acompanhado os colégios na contestação.

O movimento entregou na tarde de quinta-feira a Marcelo Rebelo de Sousa um parecer do constitucionalista Vieira de Andrade, que diz ser ilegal a decisão do Ministério da Educação de reduzir no próximo ano lectivo o número de turmas de início de ciclo - 5.º, 7.º e 10.º anos de escolaridade - com contrato de associação.

Comentários
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  • ó maria serrano
    27 mai, 2016 lis 14:22
    de Evora! Sabe ler? Ou pretende lançar a confusão?...
  • antonio
    27 mai, 2016 lisboa 12:32
    O presidente do Conselho Nacional de Educação " David Justino " ex-ministro ! Aí está ele a puxar a brasa à sua sardinha! Como podemos acreditar nesta "cambada" ?
  • Antonio Souza
    27 mai, 2016 vila pouca de aguiar 11:36
    Sou ouvinte assíduo da RR. Ouvi a drª Graça Franco no comentário das 8h30 e mais uma vez o ataque à esquerda. Peque que quando os jovens "à rasca" se manifestaram a RR não divulgasse nem incentivasse tanto a "manife" como faz para os colégios privados! è vergonhosa a forma de tomar partido por uma das partes... será porquê?? Nunca votei à esquerda, mas acho bem o que o ME está a fazer. Os gestores das escola privadas não podem sentar-se à mesa do orçamento do Estado!!
  • Ó João Lopes
    27 mai, 2016 Pt 10:33
    O cavaquistão ha-de acabar quando os beirões, como gente seria que são, começarem a perceber que há alguns a prejudica-los!...É tudo uma questão de tempo! A verdade é como o azeite!...Sou beirão e os seus comentários são improprios para consumo!
  • Alberto Martins
    27 mai, 2016 Lisboa 10:30
    Adiar? Cortes Mais leves? Quais cortes? Cortes sofreram e sofrem os trabalhadores do sector privado com desemprego, trabalho precário e salários de miséria enquanto os CEOs se enchem de dinheiro. Cortes feitos nos salários dos Funcionários do Estado, nas pensões nas reformas. Cortes sofreu o Serviço Nacional de Saúde que foram e são directamente responsáveis pela morte de dezenas de pessoas. Cortes são os jovens e menos jovens qualificados e menos qualificados que foram empurrados para a emigração. Cortes foram os que fizeram na escola publica que levou ao abandono de universitários com fracos recursos. Foram cortes selvagens e cegos feitos pela dupla passos/portas deliberadamente para empobrecer os portugueses e dar a "alguns" como os colégios privados. Aqui não se trata de cortes...trata-se de repor a moralidade, a decência, a equidade e a ética. Trata-se de evitar que o orçamento de Estado sirva para dar "mama" a alguns á custa de uma maioria da população. Passos coelho devia ser julgado por esta sem vergonhice assinada em fim de governo psd/cds. Estes contractos parecem as PPPs do socrates e os SWAPS da Maria Luis Albuquerque. Os contribuintes ficam com os custos e os privados com os lucros.
  • Jarm
    27 mai, 2016 Lisboa 09:48
    Também tive a filha no privado e paguei sem qualquer ajuda do estado e o colégio aonde andou também não tinha essa ajuda. Esteve numa Escola privada por opção e porque estava mais perto de casa. Mais tarde na Secundária foi para um Liceu público e não me arrependo. Hoje está na Universidade com excelentes notas. Sou contra as ajudas do Estado nas Escolas privadas e até na área da saúde.
  • Perante esta noticia
    27 mai, 2016 Lis 09:37
    É de ponderar a convocação de uma manifestação em defesa da escola publica e da atitude do governo e contra a ilegalidade da despesa do Estado em favor de colegios privados que não se inserem na lei vigente!
  • luis
    27 mai, 2016 leiria 09:33
    Isto chama-se contra-informação.
  • Uma noticia destas
    27 mai, 2016 Lx 09:30
    Só vai criar embaraços ao PR! Esta sra jornalista deu um tiro no pé tal é a sua parcialidade (milita no CDS?), a tentar defender os colegios, esses sim, sem qualquer razão e portanto a defesa da face não será a do governo! A RR sai também descredibilizada com esta noticia!
  • João Lopes
    27 mai, 2016 Viseu 09:22
    A geringonça social-comunista “prossegue uma agenda que não é motivada por razões económicas”…mas apenas “garantir o monopólio centralizado das escolas do Estado”. Todas as pessoas que têm posses devem pagar o ensino púbico: quer seja privado, quer seja do Estado (do contribuinte). E são os pais que devem escolher a escola para os filhos e velar pela sua educação e não os comunistas da Fenprof, que querem impor a ideológica marxista e ateia.

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